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Cresce o número de brasileiras vítimas de infartos fatais

A correria se tornou um aspecto comum na vida de grande parte da população feminina do Brasil — que chega a trabalhar até 6,8 horas a mais do que homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — e é tratada, atualmente, como tema de saúde pública, tendo em vista que, nos últimos 30 anos, mulheres de 15 a 49 anos se tornaram um dos principais perfis de vítimas fatais de infarto no país.

A correria se tornou um aspecto comum na vida de grande parte da população feminina do Brasil — que chega a trabalhar até 6,8 horas a mais do que homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — e é tratada, atualmente, como tema de saúde pública, tendo em vista que, nos últimos 30 anos, mulheres de 15 a 49 anos se tornaram um dos principais perfis de vítimas fatais de infarto no país, conforme revelam dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

No passado, o infarto, uma condição crítica e fatal em cerca de 30% dos casos – de acordo com Ministério da Saúde – costumava ser associado predominantemente a homens mais velhos. No entanto, dados recentes da SBC revelam uma mudança preocupante nesse cenário, com um aumento significativo de casos entre mulheres jovens, que geralmente estão na faixa etária entre 15 e 49 anos.

Essa tendência, de acordo com o Dr. Marcelo Pinho, médico da área de Cardiologia do AmorSaúde, rede de clínicas parceira do Cartão de TODOS, está associada a uma série de fatores ligados à modernização da sociedade, como estresse, dieta inadequada e sedentarismo. 

“Atualmente, temos testemunhado um número cada vez maior de casos de infartos em mulheres jovens devido, principalmente, à negligência ao autocuidado por falta de tempo para a realização de exames periódicos, aferição de pressão arterial e visita ao profissional de cardiologia a, ao menos, uma vez ao ano. Soma-se a isso, fatores relacionados ao estresse como sedentarismo, tabagismo, má alimentação, álcool em excesso e obesidade”, ressalta o médico.

Conforme destaca o Dr. Marcelo Pinho, mulheres mais jovens têm enfrentado um aumento na pressão profissional e pessoal, o que resulta em cada vez mais elevados níveis de estresse, além da adoção de dietas ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em nutrientes essenciais, fator que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O sedentarismo, por sua vez, é agravado pelo estilo de vida cada vez mais digital, que limita a atividade física. “A rotina de cuidados básicos para evitar um infarto está em evitar os hábitos listados e realizar exames de check up constantes, com visitas anuais ao médico da área de cardiologia”, pontua o profissional.

Para aquelas que querem adotar um estilo de vida mais saudável, capaz de evitar doenças cardiovasculares como o infarto, Dr. Marcelo destaca a importância de focar em práticas mais saudáveis como: alimentação balanceada, atividade física regular, gestão do estresse, consultas médicas periódicas, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.