O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os extratos bancários dos quatro anos em que esteve na Presidência da República.
A estratégia é demonstrar colaboração com a investigação e que Bolsonaro não teria o que esconder.
O gesto ocorre uma semana depois do ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.
No documento, os advogados de Bolsonaro afirmam que a entrega voluntária dos dados tornaria desnecessária a quebra de sigilo.
“O peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como Presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”, diz.
De acordo com interlocutores de Bolsonaro, há informações sobre venda de automóveis, jet-ski e ressarcimento com despesas de saúde.
A defesa pede para que a justiça decrete o sigilo sobre as informações.
Junto com os dados, a defesa reafirma que durante seu governo, entre 2019 e 2022, Bolsonaro “sempre se manteve fiel aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, pilares constitucionais que pavimentam a administração pública”.
CNN Brasil.
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