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Amazonas

Governo do Estado discute e propõe soluções para os problemas da Amazônia, em evento na Colômbia

O evento “Desafios e Oportunidades para os Centros Urbanos da Amazônia” é promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

Representado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Marcellus Campêlo, o Governo do Amazonas participa, desde quinta-feira (06/07), do encontro “Desafios e Oportunidades para os Centros Urbanos da Amazônia”. O evento é promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Letícia, na Colômbia.

O objetivo do encontro é identificar as necessidades e prioridades da região, em especial nas áreas de desmatamento e crimes ambientais, bioeconomia, direitos dos povos indígenas, saúde, educação, gestão da informação, ciência, tecnologia e governança. No encerramento, sábado (08/07), será apresentado para as delegações que participam do evento e mais os presidentes e ministros dos países da região, um documento resumindo as discussões realizadas e as possíveis soluções.

Classificado pelo BID como uma das ações de maior êxito financiadas pela instituição, no mundo, o Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) foi um dos projetos que levou o Amazonas à Letícia.

Entre as alternativas encontradas para resolver alguns dos desafios propostos no evento, estão as soluções de moradia disponibilizadas para reassentamento e os investimentos em requalificação urbana e reflorestamento, a exemplo do que é desenvolvido no Estado.

Participam das rodadas de discussão, em Letícia, representantes de governos locais, estaduais e nacionais. “Governadores, prefeitos, organismos e instituições da Amazônia estão discutindo e refletindo sobre as melhorias para o desenvolvimento sustentável da região”, destaca Campêlo.

Apesar das diferenças regionais, diz ele, é consenso entre as delegações participantes, o desafio a ser enfrentado. Estima-se que vivam 47 milhões de pessoas na Amazônia, 2 milhões delas distribuídas em mais de 400 grupos de povos indígenas, 80 deles em isolamento voluntário.