Em 2013, o GIF de uma meninininha sentada no banco traseiro do carro e com olhar meio desconfiado começou a bombar no Tumblr, uma rede social baseada em imagens. A fotografia engraçadinha ultrapassou fronteiras e virou uma espécie de meme internacional.
A imagem desse meme foi retirada de um vídeo onde a família anunciava para as duas filhas, Lily e Chloe, uma viagem a um dos parques da Disney. Enquanto Lily, a mais velha, “enlouquece” de felicidade, a mais nova, Chloe, reage com olhar de desconfiança, parecendo não entender o que estava acontecendo. E foi exatamente a reação da caçula que viralizou e se mantém tão atual, mesmo dez anos depois.
O olhar da menina — que na época tinha dois anos — ganhou fama no mundo inteiro, virou figurinha carimbada no WhatsApp, se transformou em NFT (token não-fungível), termo dado a um ativo digital, e o vídeo original que gerou a cena contabiliza mais de 21 milhões de visualizações.
Mas uma das principais perguntas que muitos se fazem é: “Como está a vida de Chloe Clem hoje?”.
A jovem completou 12 anos e mora em Nashville, cidade no estado americano do Tennessee. Ela virou influencer com mais de meio milhão de seguidores apenas no Instagram e é apaixonada por basquete, pelo time Golden State Warriors e por Stephen Curry, principal jogador da equipe da Califórnia.
Clhoe também se diz fã do Brasil e, volta e meia, dedica post especiais aos fãs brasileiros, que, segundo ela, são os seus “maiores apoiadores desde o primeiro dia”.
Apesar de todo o sucesso ao longo da década, Katie Clem — mãe de Chloe, e uma das responsáveis por cuidar dos perfis da filha — anunciou o afastamento dela das redes sociais.
“Eu quero que Chloe seja uma criança normal e não tenha a pressão de postar ou se preocupar com quantas curtidas e seguidores ela tem. Eu nunca fui uma mãe ‘de palco’ e nunca empurrei a fama para Chloe ou Lily. O meme de Chloe viverá na infâmia e isso me deixa muito feliz! Mas vou dar a Chloe o descanso que ela merece”, escreveu Katie, em julho do ano passado. O tal descanso durou apenas oito meses.
De Observatório Manaus.
Adicionar comentário