Notificação imediata e cumprimento de protocolo de ação estiveram entre as orientações
Os médicos veterinários que compõe o serviço veterinário oficial da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) participaram, nesta quarta-feira (07/06), de uma reunião de nivelamento sobre a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). A atividade foi realizada de forma remota, e contou com a parceria da Superintendência Federal de Agricultura (SFA-AM), órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Na pauta do encontro, estiveram a atualização da situação da IAAP no Brasil, e a padronização dos procedimentos a serem adotados pelos serviços veterinários oficiais, quando houver casos suspeitos da zoonose. As criações de subsistência, por serem as que têm maior chance de contato com aves silvestres migratórias, foram apontadas pelo Setor de Epidemiologia da Adaf como as que demandam atenção dos servidores da autarquia durante as ações de monitoramento e vigilância.
Os participantes também foram alertados sobre a importância da identificação dos sintomas da influenza aviária, que podem variar de um animal para o outro. Além disso, para evitar o risco de transmissão, os veterinários deverão estar sempre paramentados com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), durante as visitas a propriedades com focos suspeitos do vírus de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1.
Os escritórios da Adaf que tomarem conhecimento de casos suspeitos deverão cumprir um protocolo de ação, que deverá ser iniciado pela notificação da suspeita junto ao Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (e-Sisbravet) do Mapa, num intervalo de até 24 horas.
Realizada esta primeira etapa, o servidor deverá atender a notificação em, no máximo 12 horas (avaliação/preenchimento de ficha técnica para definição de caso provável); fazer a investigação clínica (sinais clínicos, mortalidade, sintomas respiratório/nervoso e ou aguda); proceder a colheita de material (quando se enquadrar nos critérios de caso provável); interditar a propriedade (restrição à movimentação de aves e seus produtos); e dar continuidade à investigação (em paralelo às ações na propriedade).
A Influenza Aviária é uma doença de notificação obrigatória. No Amazonas, a comunicação pode ser feita junto a um escritório local da Adaf ou pelo AdafOuv no número (92) 99380-9174.
Casos no brasil
Atualmente o Brasil registra 24 confirmações de focos de influenza aviária em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No entanto, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo de forma segura.
O Mapa reforça que as pessoas não recolham aves doentes ou mortas e esclarece que o consumo de carne e ovos se mantém seguro no país.
Com informações da assessoria.
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