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UÝRA – A Retomada da Floresta estreia no Brasil nesta quinta (01)

Foto: Divulgação

Longa dirigido por Juliana Curi em estreia em São Paulo, João Pessoa, Manaus, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Ribeirão Preto, Niterói e Goiânia

“Uýra – A Retomada da Floresta”, dirigido por Juliana Curi e escrito por Martina Sönksen e Uýra Sodoma, chega às salas de cinema brasileiras dia 1 de junho. 

A cinebiografia acompanha Uýra, artista trans indígena, que viaja pela floresta amazônica em, que viaja pela floresta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática para ensinar jovens indígenas e ribeirinhos que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica.

O longa traz a participação de artistas, ativistas e lideranças indígenas como Zahy Tentehar e a liderança Kambeba Dona Babá, além das performances de Uýra que são uma metáfora inspirada no ciclo ecológico e espelha as lutas sociais. Desde sua produção, o longa tem o propósito de conscientizar, desafiar estereótipos e engajar o público com as temáticas trabalhadas. A equipe do filme é composta majoritariamente por corpos diversos, que reforçam a pluralidade de olhares do projeto. A estratégia de distribuição prioriza parcerias e debates que fortaleçam as comunidades de origem e promovam trocas de saberes e experiências a partir do diálogo estabelecido pelo filme. 

No final de 2022 o filme fez sua premiére nacional Nossa Senhora de Fátima, na periferia de Manaus, onde Emerson vive com sua família. A experiência foi bastante significativa para os moradores que se viram representados na tela. Outra exibição de destaque na trajetória do filme foi a realizada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) sobre formação política de jovens amazônidas, em Tumbira, e também no Encontro de Jovens da Floresta, em Manaus (na sede da FAS). O evento contou com 50 jovens de oitos Estados do Brasil que participaram dos três dias da oficina ”Formação Política para Jovens Amazônicos”. A formação é voltada aos jovens amazônicos e líderes sociais atuantes em alguma escala em seus territórios.

“Uýra – A retomada da Floresta” recebeu dezenas de prêmios em festivais de cinema no exterior como Melhor Documentário pelo Júri Popular no Frameline International LGBTQ+ Film Festival em São Francisco, na Califórnia; Melhor Longa-Metragem Indígena no Bend Film Festival; e Prêmio do Júri na London Film Week; entre outros prêmios e indicações.

“Uýra – A Retomada da Floresta” é uma coprodução Brasil e Estados Unidos, tem direção de Juliana Curi e produção de Uýra Sodoma, João Henrique Kurtz, Lívia Cheibub e Martina Sönksen, com distribuição da Olhar Distribuição.

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a diretora

Juliana Curi é uma premiada diretora e realizadora audiovisual.

Diretora, roteirista e produtora executiva do longa metragem documental UÝRA – A RETOMADA DA FLORESTA (2022). Sucesso de crítica internacional com destaque em veículos como Hollywood Reporter, Variety e Golden Globes Hollywood Press Association, o longa teve estreia mundial no 46th Frameline International Film Festival, recebendo o Prêmio do Público de Melhor Documentário. O filme também ganhou o Prêmio Especial pela Liberdade pelo 40th Outfest Los Angeles, Grand Jury Award no Newfest Film Festival NYC, London Film Week e foi selecionado pela Competitiva da 46a Mostra de São Paulo e Festival ide Brasíia, além de destaque em outros 24 festivais e 10 prêmios internacionais. Com este filme, participou da residência artística BRIClab Film+TV 2020 no Brooklyn – NY , recebeu o apoio do Doc Society Climate Story Fund 2021, fundação inglesa que apoia filmes com forte capacidade de fomentar a discussão sobre justiça climática, além de participar do Climate Story Lab Amazônia 2021. Influenciada pelo Cinema Novo e com formação em Jornalismo/Comunicação Social, tem um corpo de trabalho voltado para narrativas de impacto. Iniciou sua carreira no departamento de criação da MTV Brasil desenvolvendo campanhas sobre meio ambiente e politica e desde então foi premiada pela ONU Mulheres, assina as exposições Pink Intervention (Galeria Spotte Art NY, Arts), A Batalha do Corpo (Centro Cultural São Paulo) e fundou o projeto de inclusão audiovisual EUETU Lab que visa fortalecer a inclusão de jovens indígenas, negres e periféricos no mercado audiovisual. 

Instagram: @julianacuri

Site: www.julianacuri.art

Sobre Uýra

Uýra Sodoma (1991, Santarém, Pará) é uma entidade híbrida que entrelaça o conhecimento biológico científico e a sabedoria ancestral dos povos indígenas. Ele chama as plantas por seus nomes populares e latinos, mas evoca suas propriedades medicinais, sabor, cheiro e poderes. O resultado é uma compreensão intrincada e complexa da floresta, uma teia de conhecimento e pesquisa. Uýra se apresenta como “uma árvore que anda”. Nascida em 2016, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, quando o biólogo decidiu expandir suas pesquisas acadêmicas e buscar formas de trazer o debate sobre o meio ambiente, conservação e direitos LGBT para comunidades nos arredores de Manaus. Através de aulas de biologia ou performances fotográficas, usando maquiagem e camuflagem, textos e instalações, Uýra fala sobre e com a floresta.

Instagram: @uyrasodoma

Ficha Técnica

“Uýra – Retomada da Floresta”

2022 | Documentário| Brasil/EUA| 70”

Direção: Juliana Curi, Roteiro: Juliana Curi e Martina Sönksen, Produção: Azores Filmes & Mama Wolf,Produzido por: João Henrique Kurtz, Juliana Curi, Lívia Cheibub, Martina Sönksen e Uýra Sodoma/Emerson Pontes.

Sinopse: Uýra, artista trans indígena viaja pela flore sta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática para ensinar jovens indígenas e ribeirinhos que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica.