Parlamentares do Norte montaram o G7, grupo com os representantes de sete Estados da região para pressionar o Ibama para rever os embargos a propriedades onde o desmatamento é recorrente, além de rever o tipo de abordagem adotada pelos agentes federais. Uma reunião entre este G7, o presidente da entidade, Rodrigo Agostinho, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está agendada para o dia 30 de junho. Neste dia, serão levadas propostas em busca de soluções para o conflito na região.
Pressão sobre o Ibama
Em audiência pública na Câmara dos Deputados ontem (10), bancadas federais dos sete Estados da região Norte e mais do Mato Grosso intensificaram a pressão a Rodrigo Agostinho e defenderam uma revisão no tipo de abordagem do órgão aos produtores rurais, agricultores e pecuaristas. Agostinho disse entender a preocupação dos congressistas, mas deixou claro que o Ibama vai agir no rigor da lei para frear o desmatamento recorrente que atinge este primeiro trimestre do ano.
Destaque negativo
O destaque negativo da reunião ficou para o município de Apuí (a 1.096 km de Manaus), localizado no Sul do Amazonas. De acordo com Rodrigo Agostinho, somente nos três primeiros meses de 2023 foram registrados 72 quilômetros quadrados de desmatamento naquela área. “Ali naquela região, a gente tem outros municípios na mesma situação. Por isso é importante agir”, destacou Agostinho.
Ele frisou que 72 quilômetros quadrados de desmatamento é muita coisa e acende o sinal de alerta, uma vez que o Amazonas é um Estado que tem uma grande conservação de floresta. “Então, não faz sentido a gente ter novas fronteiras de desmatamento lá no Estado”, acrescentou o presidente do Ibama.
De Portal ÚNICO.
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