A insônia pode ser definida como a dificuldade persistente para o início, duração, consolidação ou qualidade do sono. O problema está associado a algum tipo de prejuízo ao longo do dia. Inicialmente apontada como um sintoma de um quadro mais amplo, a insônia hoje é entendida como um transtorno específico do sono.
Embora seja o distúrbio do sono mais comum na população em geral, os dados relacionados à sua incidência são escassos. Estima-se que a prevalência mundial de sintomas relacionados à insônia é de aproximadamente 30-35%, enquanto a do transtorno de insônia pode variar de 3,9% a 22,1%.
Fatores como idade, sexo e condição socioeconômica são determinantes na distribuição da insônia entre a população. Ela é mais comum entre as mulheres, em uma razão mulher/homem de 1,4 para insônia como sintoma, e de 2,0 como transtorno.
Embora seja o distúrbio do sono mais comum na população em geral, os dados relacionados à sua incidência são escassos. Estima-se que a prevalência mundial de sintomas relacionados à insônia é de aproximadamente 30-35%, enquanto a do transtorno de insônia pode variar de 3,9% a 22,1%.
Fatores como idade, sexo e condição socioeconômica são determinantes na distribuição da insônia entre a população. Ela é mais comum entre as mulheres, em uma razão mulher/homem de 1,4 para insônia como sintoma, e de 2,0 como transtorno.
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O que acontece durante o sono
Durante o sono, o organismo exerce as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular, a síntese de proteínas e o descanso do cérebro.
O tema foi destaque de uma das pílulas diárias da nova versão do CNN Sinais Vitais, com o cardiologista Roberto Kalil (veja abaixo).
Dormir também é fundamental para o bom funcionamento do sistema respiratório e cardiovascular. Quando dormimos, a frequência cardíaca e a pressão arterial caem recuperando o corpo para o dia seguinte. Além disso, dormir é uma excelente ferramenta para deixar o cérebro saudávelRoberto Kalil, cardiologista e apresentador do CNN Sinais Vitais
A longo prazo, não dormir bem aumenta o risco de obesidade, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e de depressão. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade e o Brasil é o primeiro país do mundo em número de pessoas com a condição.
“O tempo ideal para o ser humano dormir varia com a idade. Os adultos devem dormir pelo menos seis horas. Sem dormir bem, a longo prazo, a pessoa corre o risco de desenvolver hipertensão arterial, obesidade, falha na memória e depressão”, afirma Kalil.
De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia.
“Além do número de horas, devemos nos preocupar com a qualidade do sono. Tem pessoas que vão dormir e não conseguem, isso é conhecido como insônia. Nestes casos, procure ajuda médica. Nunca faça automedicação para dormir. Não ignore o cansaço do seu corpo. Dormir faz bem para a saúde”, diz o cardiologista.
Fases do sono
O sono humano pode ser dividido em duas grandes fases, o chamado sono não-REM e o sono REM. A denominação tem origem na língua inglesa, sendo definida pela presença ou ausência de movimentos rápidos dos olhos durante o sono.
O sono não-REM é composto de três estágios, do superficial ao mais profundo, o que indica que o tempo para despertar apresenta aumento contínuo com a evolução dos estágios durante a noite.
Já o sono REM, é considerado um estágio mais profundo de adormecimento, caracterizado pela paralisia temporária dos músculos do corpo, que possibilita um relaxamento completo, e dos movimentos oculares rápidos. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, a atividade mental durante o sono REM é associada aos nossos sonhos.
Em um adulto jovem, o sono REM compreende entre 20 a 25% de toda a fase de adormecimento, segundo a associação. No entanto, a distribuição dos estágios do sono pode ser alterada por fatores como idade, temperatura, alimentação, além dos distúrbios do sono.
De CNN Brasil.
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