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Economia

“Inflação do aluguel”: IGP-M cai 0,95% em abril, diz FGV

“Os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda. Soja (-9,34%), milho (-4,33%) e minério de ferro (-4,41%) abrem espaço para descompressão dos custos de importantes segmentos varejistas, favorecendo a chegada desses efeitos nos preços ao consumidor”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV. “O IPC, ainda que esteja registrando desaceleração, segue pressionado pelos reajustes de preços administrados, como gasolina (2,39%), energia (1,31%) e medicamentos (2,02%). Além disso, os serviços livres também persistem com inflação em elevado patamar. Entre os itens deste segmento, vale destacar o aluguel residencial com alta de 1,31% em abril.” Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,45%, após queda de 0,12% em março. O resultado, de acordo com a pesquisa, foi influenciado pelo subgrupo de alimentos processados, que passou de -0,96% para 0,6% no mês. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por outro lado, avançou 0,46% em abril, desacelerando após alta de 0,66% em março. Três dos oito componentes do índice recuaram neste mês, com a maior contribuição vindo de Transportes, que, puxado pelos preços da gasolina, variou de 2,22% para 0,85%. Habitação e Comunicação também recuaram, a, respectivamente, 0,62% e 0,21%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,23% em abril, em comparação ao avanço de 0,18% em março. Os três componentes do índice avançaram neste mês: Materiais e Equipamentos (-0,07% para 0,14%), Serviços (0,88% para 0,65%) e Mão de Obra (0,27% para 0,23%).

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), apelidado de “inflação do aluguel”, recuou 0,95% em abril, após alta de 0,05% em março, informou nesta quinta-feira (27) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em abril do ano passado, o IGP-M havia subido 1,41%.

Com o resultado, o indicador acumula deflação de 0,75% em 2023 e de 2,17% em 12 meses. É a primeira vez que o índice apresenta deflação em 12 meses desde fevereiro de 2018.

A expectativa, em pesquisa da Reuters com analistas, era de recuo de 0,74% na aferição mensal.

“Os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda. Soja (-9,34%), milho (-4,33%) e minério de ferro (-4,41%) abrem espaço para descompressão dos custos de importantes segmentos varejistas, favorecendo a chegada desses efeitos nos preços ao consumidor”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV.

“O IPC, ainda que esteja registrando desaceleração, segue pressionado pelos reajustes de preços administrados, como gasolina (2,39%), energia (1,31%) e medicamentos (2,02%). Além disso, os serviços livres também persistem com inflação em elevado patamar. Entre os itens deste segmento, vale destacar o aluguel residencial com alta de 1,31% em abril.”

Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,45%, após queda de 0,12% em março. O resultado, de acordo com a pesquisa, foi influenciado pelo subgrupo de alimentos processados, que passou de -0,96% para 0,6% no mês.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por outro lado, avançou 0,46% em abril, desacelerando após alta de 0,66% em março. Três dos oito componentes do índice recuaram neste mês, com a maior contribuição vindo de Transportes, que, puxado pelos preços da gasolina, variou de 2,22% para 0,85%.

Habitação e Comunicação também recuaram, a, respectivamente, 0,62% e 0,21%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,23% em abril, em comparação ao avanço de 0,18% em março. Os três componentes do índice avançaram neste mês: Materiais e Equipamentos (-0,07% para 0,14%), Serviços (0,88% para 0,65%) e Mão de Obra (0,27% para 0,23%).

De CNN Brasil.