Mais de 20 delegações indígenas do Amazonas, representando cerca de 60 etnias, estão em Brasília acampados na Praça da Cidadania, a pouco mais de 1 quilômetro da Praça dos Três Poderes, participando da edição 2023 do Acampamento Terra Livre (ATL).
O acampamento acontece até a próxima sexta-feira (28) em Brasília e reúne pelo menos 6 mil indígenas de todo o país e etnias diversas. O grupo defende a demarcação de suas terras, urgente, e fazem pressão nos três poderes para que isso se concretize.
Saúde e educação
De acordo com o secretário-executivo da Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam), Eliomar Osias Rezende Sarmento, os indígenas do Estado também cobram melhorias no acesso à saúde e educação, por exemplo.
Da etnia Tukano, que fica em São Gabriel da Cachoeira (a 862 km de Manaus), Eliomar defende a demarcação das terras indígenas e aguarda o cumprimento da promessa do governo federal, por meio do Ministério dos Povos Indígenas, que anunciou a homologação de dois territórios indígenas no Amazonas ainda este mês
Duas terras no Amazonas
Segundo a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, as terras indígenas Acapuri de Cima e Uneiuxi, que abrigam os povos indígenas Kokama, Maku e Tukano nos municípios de Fonte Boa e Santa Isabel do Rio Negro, no interior do Amazonas, estão entre as 14 terras indígenas que o Ministério vai demarcar neste ano.
Eliomar chama a atenção que outros territórios, que ainda não estão dentro do estudo antropológico, com povos isolados, também deveriam entrar no processo de demarcação.
O grupo amazonense que, em sua maioria, se deslocou de avião até Brasília, permanece na capital federal até a próxima sexta-feira (28).
Com informações do Portal ÚNICO.
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