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Educação

Projeto de pesquisa para criação de uma incubadora de empresas é apoiado pelo Governo do Amazonas 

FOTOS: Acervo do coordenador da pesquisa, Carlos Guimarães

Para alavancar a realização de atividades que fomentam a cultura do empreendedorismo e da inovação na região, pesquisa apoiada pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), possibilita a criação de uma incubadora de empresas na Universidade Nilton Lins, chamada Incubadora de Bionegócios e Tecnologias da Amazônia ou inBioTa.  

O estudo intitulado “Incubadora BioTech da Amazônia”, realizado no âmbito do Programa de Apoio à Incubadoras (Pró-Incubadoras), Edital N° 010/2019, visa o desenvolvimento da bioeconomia no estado, alinhado ao Modelo de Centros de Referência para Apoio de Novos Empreendimentos (Cerne).  

A equipe da inBioTa conta com mais de dez parceiros envolvidos, três profissionais de inovação, que fazem parte do quadro efetivo da universidade e três bolsistas de apoio técnico cedidos pela universidade, que apoiam nas atividades e implantação dos processos chaves, importantes para a certificação Cerne e fomento à empreendimentos dedicados à bioeconomia, os quais conciliam o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental, para a região amazônica. 

O coordenador do estudo e doutor em química, Carlos Filipe Reis Costa Guimarães, da Fundação Nilton Lins, explica sobre a criação de dois programas de empreendedorismo, sendo um de pré-incubação, em que o empreendedor se encontra na fase de formulação da ideia, e outro de incubação, quando já possui Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e um modelo de negócio estruturado.  

 “O foco da inBioTa é fomentar a bioeconomia na região norte do Brasil. Graças aos eventos e editais abertos, apenas ideias e negócios com esse viés foram e estão sendo prospectados”, reforçou Carlos Guimarães.  

Ele explica que criação de uma incubadora de empresas é importante para sensibilizar, prospectar e desenvolver ideias e negócios na sociedade e o projeto da inBioTa funciona, justamente, como mais uma ferramenta para a sociedade, dentro e fora da universidade, a fim de auxiliar no direcionamento e suporte aos potenciais empreendedores. 

“Com isso, foram mais de 40 eventos realizados, impactando diretamente mais de mil estudantes dentro e fora de Manaus. Além disso, foram quatro editais para incubação e pré-incubação, com a prospecção de mais de dez startups e mais de vinte ideias nos últimos dois anos”, disse.  

Apoio da Fapeam 

O apoio da Fapeam possibilitou que a pesquisa, em andamento, realizasse diversas etapas, como: a execução das atividades, estruturação de espaço físico e viagens para eventos e ambientes de inovação, que são referência no país.  

“Graças às parcerias, a incubadora realiza um grande evento na capital (Bootcamp de Inovação Tecnológica) e mais dois no interior (Ideathons de desenvolvimento local), além de um calendário específico para a comunidade acadêmica e para as startups incubadas e pré-incubadas”, disse. 

O estudo faz parte do Programa Pró-Incubadoras, que visa o financiamento da estruturação, o desenvolvimento e a interação de incubadoras de empresas, novas e existentes, para que estejam alinhadas ao Modelo Cerne, de forma a ampliar, expressivamente, o número e a qualidade de empreendimentos inovadores no estado.