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Economia

Governo divulga texto final do arcabouço fiscal, que vai para o Congresso ainda hoje; veja detalhes

Com o novo arcabouço fiscal o governo pretende zerar o déficit público da União em 2023 e alcançar um superávit de 0,5% do PIB em 2025. A meta dobra para 2026, quando a estimativa é de superávit de 1% do PIB.

A meta, no entanto, será considerada cumprida se oscilar 0,25 ponto do PIB para cima ou para baixo.

Caso o resultado fique abaixo do piso da meta, os gastos no ano seguinte só poderão crescer o equivalente a 50% da alta real da receita.

Já se o resultado ficar acima do limite da meta, o excedente será usado para investimentos.

O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça-feira o texto final do novo arcabouço fiscal, conjunto de regras e parâmetros para o controle das contas públicas. O presidente Lula entregará o texto ao Congresso Nacional ainda hoje.

A nova regra fiscal substituirá o teto de gastos que vigora desde 2016 e limita o crescimento das despesas ao ano anterior, corrigido pela inflação.

Com a nova regra, o governo pretende controlar o gasto público sem tirar dinheiro das áreas que considera essenciais, como saúde educação, além de garantir recursos para investimentos.


Arcabouço prevê metas para contas pública

Com o novo arcabouço fiscal o governo pretende zerar o déficit público da União em 2023 e alcançar um superávit de 0,5% do PIB em 2025. A meta dobra para 2026, quando a estimativa é de superávit de 1% do PIB.

A meta, no entanto, será considerada cumprida se oscilar 0,25 ponto do PIB para cima ou para baixo.

Caso o resultado fique abaixo do piso da meta, os gastos no ano seguinte só poderão crescer o equivalente a 50% da alta real da receita.

Já se o resultado ficar acima do limite da meta, o excedente será usado para investimentos.

Há 3 minutos

O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça-feira o texto final do novo arcabouço fiscal, conjunto de regras e parâmetros para o controle das contas públicas. O presidente Lula entregará o texto ao Congresso Nacional ainda hoje.

A nova regra fiscal substituirá o teto de gastos que vigora desde 2016 e limita o crescimento das despesas ao ano anterior, corrigido pela inflação.

Com a nova regra, o governo pretende controlar o gasto público sem tirar dinheiro das áreas que considera essenciais, como saúde educação, além de garantir recursos para investimentos.

Há 12 minutos

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Arcabouço prevê regras para gastos e piso para investimentos

O arcabouço fiscal apresentado pelo governo prevê um conjunto de regras para ordenar as despesas públicas e substituir o antigo teto de gastos.

As despesas crescerão num ritmo equivalente a 70% do incremento real da receita no ano anterior. Esse aumento será ainda dentro de um intervalo: entre 0,6% e 2,5% ao ano acima da inflação. O objetivo é criar um mecanismo anticíclico: em momentos de economia mais fraca, o gasto será maior.

Para balizar as despesas do ano seguinte, não entrarão na conta receitas extraordinárias, como venda de ativos, concessões, royalties ou dividendos. O objetivo é dar mais previsibilidade aos gastos.

Haverá ainda um piso para aportes em investimentos. Esse piso será de R$ 75 bilhões, que é o investimento previsto para 2023, mais a inflação do ano. O governo pode gastar mais que isso, se encontrar espaço no Orçamento.

De O Globo.