A greve do metrô de São Paulo nesta quinta-feira forçou os passageiros a recorrerem a alternativas de deslocamento pela cidade. Uma delas é o transporte por carros de aplicativos, mas outra dificuldade se impôs. Os usuários têm reclamado da disparada dos preços pelas corridas de serviços como o Uber.
Os relatos, nas redes sociais, são de que as corridas estão até 60% mais caras. Uma passageira contou, no Twitter, que por uma viagem que normalmente custa R$ 50 foi cobrado o valor de R$ 80. Um aumento de 60%.
Um outro passageiro contou que iria para o trabalho de metrô, que custa R$ 4,40. Com a greve, ele cogitou ir de Uber, mas o valor da corrida chegou a R$ 89,98.
Um usuário classificou como “imoral e criminoso” o preço cobrado por “uma corrida de menos de 5 km”. A opção mais barata custava R$ 59,91.
Entre a Zona Sul e a Zona Oeste, por exemplo, um trajeto que normalmente custaria R$ 39, ultrapassava os R$ 54, pouco antes das 9h, segundo apurou O GLOBO.
Da Vila Prudente até a Avenida Paulista, um trajeto de cerca de 14 km, o preço do táxi da 99 estava em R$ 101 por volta de 8h30. Em dias normais o preço costuma oscilar entre R$ 80 e R$ 70.
Outro impacto também foi sentido na região central. Estações vizinhas, caso da Sé e Luz, tinham cobranças de corridas próximas aos R$ 35 reais. A distância entre os dois pontos é de apenas duas estações.
De O Globo.
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