Com as honras de um estadista, o ex-governador do Estado do Amazonas, Amazonino Mendes, terá funeral aberto ao público, em Manaus. Familiares e o cerimonial do Governo e da Prefeitura de Manaus se reunirão novamente nesta terça-feira (14), para definir detalhes do velório. Prioridade é que seja em um local com capacidade para grande público.
O ex-governador morreu, na manhã do domingo (12), após complicações de uma pneumonia seguida do agravamento no estado da sua saúde pulmonar. Ele estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde o corpo permanece embalsamado, até a definição do transporte para Manaus, previsto para próxima quinta-feira (16).
Segundo fontes, entre os possíveis locais do velório estão o Centro de Convenções Vasco Vasques, na Chapada, Zona Centro-Oeste, o Salão Solimões do Centro Cultural Palácio Rio Negro, no Centro e o Centro Cultural Povos da Amazônia, ambos na Zona Sul. Tanto o Vasco Vasquez e Povos da Amazônia são as opções mais viáveis se os familiares mantiverem a decisão de abrir para o público.
O Salão Solimões, já foi local de velório de grandes nomes da política amazonense, como o ex-senador Jefferson Péres e o ex-governador Gilberto Mestrinho. Um belo local, digno de grandes líderes, a dúvida sobre o espaço é se ele comportará o possível grande número de público que gostaria de prestar as últimas homenagens a Amazonino Mendes, cujo corpo deverá ser cremado, no sábado de Carnaval.
Homenagens
Após a notícia da morte de Amazonino Mendes, o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), decretou luto oficial de sete dias em homenagem póstuma ao ex-governador. O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), também decretou luto oficial de cinco dias.
Ambos os políticos foram os últimos adversários de Amazonino nas disputas pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Manaus. Wilson e David venceram Amazonino nas urnas, mas reconhecem o legado de mais de 40 anos de vida pública do ex-governador.
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