Mais 11 famílias do bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona Leste, receberam, nesta quinta-feira, 4/7, suas moradias totalmente reformadas pela Prefeitura de Manaus, por meio do programa “Casa Manauara”. A ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Semhaf), visa resgatar a dignidade e garantir mais qualidade de vida, promovendo reformas e melhorias habitacionais em casas de famílias de baixa renda.
Marca da atual gestão municipal, o programa tem como meta beneficiar cerca de 4 mil famílias. O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou que o “Casa Manauara” tem sido um verdadeiro divisor de águas na vida da população carente da capital amazonense.
“São mais 11 famílias contempladas, 11 casas reformadas, entregues, elevando a autoestima dessas pessoas e, sem dúvida, esse é um programa que tem resgatado a dignidade e melhorado a qualidade de vida. É um programa da Prefeitura de Manaus, comandado pelo secretário Jesus Alves, que tem sido divisor de águas na vida dessas pessoas que mais precisam do apoio do poder público. Fico muito feliz de ser prefeito de Manaus e estar participando deste momento único”, destacou Almeida.
Lançado em 2023, o programa “Casa Manauara” realiza reformas de até R$ 27.000, dos quais os beneficiados pagam apenas 10%, ou seja, no máximo R$ 2.700,00 (com parcelas variando de R$ 45 a R$ 75), podendo ser divididos em até 60 vezes, com uma carência de seis meses para o primeiro pagamento.
A seleção para participar do programa ocorre por meio do processo de regularização fundiária. Isso significa que os imóveis que já estão regularizados ou que atendem aos critérios da regularização (conforme a Lei de Regularização Fundiária Urbana – Reurb) podem ser contemplados. Neste primeiro momento, os bairros que estão participando desse processo são: Colônia Antônio Aleixo, Puraquequara e Zumbi dos Palmares.
Esse é o caso da dona de casa Francinete Lima, de 43 anos, que afirmou ter vergonha da sua casa antes da reforma pela precariedade da estrutura que dificultava o seu dia a dia, principalmente na criação dos seus três filhos.
“Eu tinha vergonha de trazer alguém na minha casa, porque não tinha onde sentar e o banheiro era péssimo, dava uma má impressão. Então, hoje, eu posso trazer alguém para minha casa, posso mostrar meu banheiro, mostrar meu quarto, o quarto do meu filho. Então, é uma coisa que eu ainda estou sem palavras e sem acreditar, porque é uma coisa que eu esperava tanto e eu recebi”, afirmou Francinete.
Já a autônoma Jô Sarmento, de 47 anos, moradora há mais de quatro décadas no bairro, disse que agora pode investir em itens para sua moradia e que isso será fundamental para melhorar a qualidade de vida dela e de seus familiares.
“É um sonho realizado, é uma conquista que a gente não conseguiu terminar com nossos próprios esforços. O projeto veio para contemplar a gente, dar essa finalização no sonho de cada pessoa que não tinha condições de fazer. Melhorou bastante a qualidade de vida. Agora, a gente tem uma casinha nova, o dinheiro que a gente ia gastar aqui, a gente já vai comprar algo para dentro da nossa casa. Então, foi uma bênção”, finalizou.
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