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Índice de Confiança do Empresário Industrial sofre queda

Relatório afirma que houve uma queda da confiança em em parte da Indústria. O estudo aponta que dos 29 setores considerados, a confiança diminuiu em 21 deles, com oito desses setores fazendo a transição de confiança para falta de confiança

Segundo os dados apresentados no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de abril de 2024, houve uma queda da confiança em em parte da indústria. O estudo aponta que dos 29 setores considerados, a confiança diminuiu em 21 deles, com oito desses setores fazendo a transição de confiança para falta de confiança. No entanto, é importante notar no estudo que, apesar dessa queda, a maioria dos setores (18 no total) ainda se mantém confiante. O documento ainda aponta que os índices por porte de empresa também sofreram redução, especialmente para as pequenas empresas, que experimentaram uma transição moderada para falta de confiança.

Conforme informado na publicação, o ICEI varia de 0 a 100 pontos, e valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário, enquanto valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança. No caso dos resultados por setor, o relatório afirma que os setores menos confiantes incluem produtos de minerais não-metálicos, madeira e móveis, com índices abaixo de 50 pontos, enquanto setores como manutenção e reparação, biocombustíveis e farmoquímicos e farmacêuticos mostram níveis mais elevados de confiança.

O estudo afirma que em relação à distribuição regional, houve uma queda nos índices de confiança nas regiões Norte e Sudeste, enquanto a região Nordeste apresentou uma alta moderada. Apesar das variações regionais, todos os índices por região permanecem acima dos 50 pontos, indicando, em geral, um nível de confiança mantido.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de máquinas Trans Obra, afirmou que a tendência relacionada com a análise por porte de empresa, sugere a necessidade de políticas e medidas específicas para apoiar esse segmento crucial da indústria. Por outro lado, é reconfortante ver setores como manutenção e reparação, biocombustíveis e farmoquímicos e farmacêuticos mostrando níveis mais elevados de confiança, indicando áreas de oportunidade e crescimento. “Olhando para o futuro, é crucial que o setor industrial trabalhe em conjunto com o governo e outras partes interessadas para abordar as causas subjacentes dessa queda de confiança e implementar medidas que promovam a estabilidade e o crescimento sustentável. Isso pode incluir investimentos em infraestrutura, políticas de apoio às pequenas empresas e iniciativas para impulsionar a inovação e a competitividade”.

Analisando a evolução do ICEI de março para abril de 2024, conforme publicado no estudo, observa-se que a confiança caiu na indústria da construção e na indústria de transformação, enquanto na indústria extrativa houve um aumento leve. A variação dos índices por porte de empresa e região geográfica mostra uma tendência de redução da confiança, embora ainda permaneça acima do limiar de 50 pontos na maioria dos casos. O estudo pode ser analisado na íntegra através do link informado no início da matéria.

José Antônio comentou que uma alternativa para os empresários do setor é o aluguel de máquinas e equipamentos como alternativa para compra direta dos mesmos. “Percebemos com o tempo que a locação de gerador de energia portátil contribuiu para redução de custos de aquisição e manutenção deste equipamento. Este exemplo nos fez perceber que pode ser melhor o aluguel do que a compra de máquinas e equipamentos, favorecendo as empresas, reduzindo custos de manutenção e contribuindo para boa confiança do empresário industrial”.