O menino Carlos Teixeira Gomes Ferreira Názara, de 13 anos, morreu nesta semana após ser vítima de graves agressões por colegas de classe. O garoto era aluno da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, no bairro Vila Mirim, em Praia Grande, município localizado no litoral de São Paulo, onde sofria bullying dos colegas.
Em vídeos feitos e postados pelo pai de Carlos, Julisses Fleming, de 42 anos, é possível ver o menino com falta de ar, relatando o ocorrido. Em outro momento, o estado de saúde do jovem estava ainda mais grave.
Agressões
Segundo o relato do responsável do garoto, no dia 9 de abril, dois colegas de classe de Carlos teriam pulado em cima de suas costas, e desde então, as fortes dores e a dificuldade de respirar começaram. A vítima foi levada três vezes à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e foi medicado e liberado. Voltou para outras unidades de saúde, mas com péssimo atendimento, até que foi para um hospital onde foi entubado, mas sofreu três paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. O laudo da morte apontou broncopneumonia, ou seja, inflamação nos dois pulmões.
Omissão da escola
O pai de Carlos, Julisses Fleming disse que houve omissão por parte da escola: “’Eu quero que os diretores e os professores que vi, os educadores, sejam penalizados também. Porque não tá acontecendo isso de agora, já tá acontecendo de tempo. E não é só com meu filho, é com várias crianças da escola. Foi duas agressões. A primeira foi no recreio que o vídeo que tá circulando, que chegou pra mim de madrugada, que ali cortou meu coração, que arrastaram ele pro banheiro. E a segunda foi na sala de aula, que pularam nas costas dele e ele ficou todo torto”, contou.
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