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Banda Nirva Rock anuncia novo EP e relembra “Utopia”

Quinteto paulista tem o rock nacional como referência, mas transita por gêneros diversos; canções lançadas em EP de 2022 são as mais escutadas de sua discografia; Banda lançará o novo EP "A Nova Ordem Mundial" em junho

Críticas sociais, sentimentos humanos e o amor são explorados pela banda Nirva Rock em seu novo EP, “A Nova Ordem Mundial”, programado para ser lançado em junho de 2024. Composto por seis faixas produzidas de forma totalmente independente pela própria banda, o EP anterior, “Utopia (Fingir Ser Feliz)”, permanece disponível em todas as plataformas de streaming e atual em termos de views.

Os cinco integrantes do grupo descrevem o EP “Utopia (Fingir Ser Feliz)” como uma jornada musical capaz de capturar detalhes e complexidades da vida moderna, emoções autênticas e reflexões emergenciais. Originado a partir do vocalista e compositor Felipe Nirva, que, após 10 anos afastado dos palcos, convidou 4 amigos para formarem a banda Nirva Rock.

“Utopia (Fingir Ser Feliz)” é fruto da aspiração de Felipe e dos demais integrantes em oferecer algo novo ao rock nacional. As faixas funcionam como uma autobiografia de Felipe, refletindo suas experiências pessoais e observações críticas do mundo social. A intenção, segundo Felipe Nirva, é falar de assuntos negligenciados, mas que necessitam ser abordados com a devida profundidade que merecem.

A abertura do EP é com “Pagliacci”, música mais escutada da discografia da Nirva. A palavra “pagliacci” tem origem italiana e significa “palhaço”, e seu intuito é “sugerir uma exploração das emoções por trás da máscara sorridente, abordando a dualidade entre a aparência e a realidade, com uma reflexão profunda sobre o bullying e suicídio”, descreveu Felipe. Em seguida, outra faixa já conhecida do público, “Terrorismo Atômico”, com o qual são expressas a ansiedade e o medo em meio às ameaças globais: desinformação, perigos iminentes, guerras e a hipocrisia religiosa.

A 3ª faixa dá nome ao EP. É sobre sorrir genuinamente em meio a um mundo complexo, ainda que este sorrir sincero seja uma utopia diante das adversidades. De forma satírica, ironiza a figura de pastores e padres, com o questionamento de suas hipocrisias e da eficácia de suas mensagens. Por fim, estimula a felicidade autêntica e livre. A 4ª faixa, “Verdades do Mundo”, faz crítica às realidades cruas da sociedade, com ênfase na ausência de autenticidade nas interações humanas. Em geral, aborda a individualidade e o egoísmo.

As duas últimas faixas são canções de amor. “Céu Azul” celebra a alegria do amor verdadeiro, e faz de metáforas o “céu azul” e “a brisa do mar” para se referir à presença da pessoa amada, tudo a partir de uma atmosfera leve e descontraída. A música ainda direciona o ouvinte a concentrar-se nos pequenos e simples prazeres da vida, ao lado de quem ama. “Meu Lance é Você” encerra o EP com uma mensagem de amor de Felipe Nirva à sua esposa, que enfrenta a doença alopecia. A letra celebra a singularidade e a beleza autêntica da parceira e destaca suas características, como cabeça raspada. É sobre amor incondicional, reforçando este sentimento acima dos padrões estéticos convencionais e sentimentos superficiais.

O EP “Utopia (Fingir Ser Feliz”) foi lançado em 2022 e continua sendo destaque na discografia da banda.

Resgate do rock autoral alternativo de SP

“Uma banda de rock, pop, punk, emo, Indie, metal e com mais rótulos do que marcas de cereal,” esta é a descrição que as pessoas veem da banda Nirva Rock na bio do Instagram. Não é à toa. O grupo formado por Felipe Nirva (vocal), Evandro Base (guitarra e vocal), Junior ZL (bateria), Moises Cruz (baixo) e Silmar Santos (Guitarra Solo) é diversificado em seus 9 lançamentos nas plataformas de streaming.

Já as raízes da Nirva estão totalmente mergulhadas no rock nacional, como Charlie Brown Jr, Raimundos, Detonautas, Cpm22, O Rappa, Legião Urbana, entre outras. Essas principais influências refletem nas composições, acordes e versos. As letras poéticas da Nirva são, parcialmente, inspiradas na essência poética do vocalista Chorão, da CBJR. O que também influencia nas fusões rítmicas.

Quanto às letras, para Felipe Nirva, “elas são profundas e importantes, e abordam questões como religião, política, reflexão e amor”. Há da discografia, como exemplo disso, a canção “Pagliacci”, que desbrava o bullying e o suicídio. “Cada música é uma história única, buscando conscientizar e transformar por meio da nossa arte, já ‘Terrorismo Atômico’ é nossa jornada cômica pelas esferas de religião, política e o possível fim do mundo. A música critica de forma satírica, convidando à reflexão sobre questões sérias de maneira descontraída.”, contou Felipe.

“Nossa jornada musical tem sido uma autobiografia sonora, onde cada música é um capítulo que revela experiências vividas e emoções genuínas. Cada nota e letra compartilhada reflete momentos pessoais, criando uma ponte íntima entre nós e nossos queridos fãs.”, pontuou Felipe Nirva.