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Amazonas

Wilker Barreto anuncia desfiliação do Cidadania

Divulgação

O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) anunciou, na última sexta-feira, 1º, a autorização judicial para sua desfiliação oficial do partido Cidadania. A saída do parlamentar da agremiação política atende a uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que acatou o pedido de desfiliação partidária de Barreto sem a perda de seu mandato de deputado estadual no Amazonas, onde foi reeleito nas eleições de 2022.

No documento assinado no último dia 29 de fevereiro, o desembargador do TRE-AM, Pedro de Araújo Ribeiro, concedeu tutela provisória de urgência, em caráter liminar, para a Ação Declaratória de Justa Causa para Desfiliação Partidária, ajuizada por Wilker contra o partido Cidadania, devido à existência de incompatibilidades políticas entre as partes. Além da desfiliação partidária, a decisão também garante a manutenção do mandato eletivo de deputado estadual.

O deputado afirmou que recebeu a decisão do TRE-AM com muita alegria e reafirmou a intenção em ser pré-candidato na disputa das eleições municipais de 2024.

“Recebi isso com grande alegria, agradeço mais uma vez a direção nacional do Cidadania, na pessoa do presidente (Plínio) Comte, ao senador Plínio Valério, presidente estadual da Federação (PSDB-Cidadania) e ao presidente Bruno Araújo, que entenderam a questão da incompatibilidade. Agora, eu posso me filiar em outro partido para poder disputar as eleições de 2024”, afirmou Wilker.

A saída de Wilker foi autorizada desde dezembro do ano passado, em reuniões da Executiva Nacional do partido Cidadania. Nas ocasiões, foi deliberado a liberação de sua permanência nos quadros da agremiação, em razão da existência de incompatibilidades políticas entre o partido político e o parlamentar. No dia 22 de fevereiro deste ano, o presidente nacional da Federação PSB-Cidadania, Bruno Cavalcanti de Araújo, emitiu a carta de anuência em favor de Wilker, com o compromisso de não pleitear judicialmente o mandato eletivo do parlamentar. Quem também considerou a decisão foi o presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) no Amazonas, Plínio Valério, no último dia 29 de fevereiro.