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Número de morte de idosos por queda no Brasil aumenta

Em dez anos, o país registra quase o dobro de acidentes do tipo; Dr. Marco Aurélio S. Neves fala sobre a importância de mais incentivo para os idosos fortalecerem suas musculaturas

De acordo com levantamento do Ministro da Saúde divulgado pela BBC News, a quantidade de idosos que faleceram devido à queda da própria altura em 2022 foi de 9.592, quase o dobro do que foi registrado em 2013 (4.816).

Segundo os dados, todos os dias, 63 idosos procuram atendimento hospitalar devido a acidentes desse tipo, sendo que 19 não resistem, o que aponta para uma aceleração de quedas da própria altura no país. 

Sendo considerada a terceira maior causa de mortalidade entre pessoas com mais de 65 anos no Brasil, entre 2013 e 2022, o número total de mortes de idosos foi de 70.516. Especialistas ouvidos pela BBC News apontam que as principais causas para o número alarmante desses acidentes são: a expectativa de vida cada vez maior do brasileiro, menor subnotificação da rede hospitalar e falta de políticas públicas para locomoção da população nessa faixa etária. 

O Dr. Marco Aurélio S. Neves, cirurgião ortopedista especialista em quadril e joelhos, aponta que “o incentivo à mobilidade e a prática de esportes deveria ser maior, já que a prevenção é sempre a melhor solução”. “Apesar de os tombos serem frequentes durante a vida, é após os 60 anos que eles podem se tornar mais comuns”, complementa. 

De acordo com o especialista, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), com o envelhecimento natural, o corpo humano vai perdendo massa e força muscular, a chamada sarcopenia, daí vem a importância dos exercícios físicos para o fortalecimento dos músculos.

“Essa perda de massa muscular faz com que os idosos tenham uma tendência maior de desequilíbrio, o que acaba gerando a maior parte dos acidentes”, explica. 

Entretanto, ele reforça que não é apenas a perda de massa muscular que gera os acidentes. “Ao mesmo tempo, quem tem mais de 60 anos, possui maior tendência de ter comorbidades, como alterações neurológicas, que podem, por exemplo, gerar uma tontura e uma consequente queda”.

Por fim, o cirurgião ortopedista, além de acompanhamento médico para que se possa adiantar o aparecimento de comorbidades e tratar o quanto antes, evitando acidentes de quedas e outros, recomenda que pessoas com mais de 60 anos foquem na realização de atividades como natação, caminhada, alongamento, pilates, entre outros exercícios que podem fortalecer a musculatura. 

Para mais informações, basta acessar http://www.drmarcoaurelio.com.br