De acordo com CPRM, isso se deve, em parte, às chuvas pontuais na região dos Andes e nos afluentes do Solimões
O nível do rio Negro tem apresentado uma redução contínua nos últimos quatro meses devido à temporada de estiagem, impactando significativamente a economia e a vida social da região. No entanto, nesta sexta-feira (27), surpreendentemente, o rio manteve sua cota de 12,70 metros, inalterada em relação à medição realizada na quinta-feira (26) pelo Porto de Manaus.
Na quinta-feira, o rio chegou a registrar uma descida de apenas 3 centímetros, enquanto na quarta-feira (25), a redução foi de 6 centímetros. Nos dias anteriores, de 20 a 24 deste mês, a queda média foi de 10 centímetros por dia.
Especialistas apontaram que as tendências recentes nos níveis do rio sugerem que o fim da estiagem no estado pode estar se aproximando. De acordo com Serviço Geológico do Brasil (CPRM) já existe indícios de que o rio Negro está entrando em um período de estabilização em sua descida.
A previsão é que até o final de outubro, haja uma redução mais moderada no nível da água, antes de se estabilizar e começar a subir novamente em novembro. Os prognósticos climáticos indicam a ocorrência de chuvas distribuídas ao longo de toda a bacia.
Essa estabilização nos níveis do rio Negro é, em parte, resultado de chuvas localizadas na região dos Andes e em seus afluentes, como o Alto Solimões. Desde a semana passada, o nível do rio Solimões em Tabatinga, no Amazonas e Iquitos, no Peru, começou a subir.
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