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Um em cada mil bebês nasce com Síndrome Alcoólica Fetal

A campanha “#gravidezsemalcool” pretende destacar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) e mostrar os problemas que a bebida acarreta para o feto e para o desenvolvimento dessas crianças. Entidades médicas, autoridades e sociedade civil fazem alerta sobre os perigos do consumo de álcool durante a gravidez,

Neste mês de outubro, em que se comemora o Dia das Criança, grupos de entidades médicas e da sociedade civil se unem na campanha “#gravidezsemalcool” para fazer o alerta sobre os perigos do consumo de álcool durante a gravidez, destacando as consequências para a saúde dos recém-nascidos. A mobilização da campanha terá ações em pontos de grande circulação de populares e um ato na Câmara Municipal de São Paulo.

 “No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, existe a prevalência estimada em 1 caso de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) para cada 1.000 nascidos vivos. E, segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), com dados do DATASUS 2021, o consumo pesado de álcool – caracterizado pela ingestão de quatro ou mais doses – cresceu 4,25% entre as brasileiras na última década. A campanha “#gravidezsemalcool” pretende destacar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) e mostrar os problemas que a bebida acarreta para o feto e para o desenvolvimento dessas crianças.”

Com apoio de profissionais da área da saúde haverá mobilização em pontos de grande concentração popular em São Paulo, como estações de Metrô, trens, terminais urbanos, com panfletagem, distribuição de material impresso para alertar sobre as consequências do consumo  de álcool durante a gravidez. No dia 18 de outubro, por iniciativa da vereadora Janaína Lima, autora do Marco Legal da Primeira Infância, haverá um ato da campanha “#gravidezsemalcool” na Câmara Municipal de São Paulo.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Dr. Clóvis Francisco Constantino, é fundamental que a população esteja alerta aos problemas que o álcool na gestação pode causar. Consultado sobre o tema, o presidente da Associação Médica Brasileira, Dr. César Eduardo Fernandes, disse que a ingestão de álcool na gravidez pode acarretar vários tipos de más formações congênitas para a criança, como alterações neurológicas, atraso no desenvolvimento, complicações cardiológicas e do sistema nervoso central. “Como não há um nível seguro para consumo de álcool para gestante, a recomendação é evitar qualquer tipo de bebida alcoólica durante a gestação”, afirma o médico.

A Campanha #gravidezsemalcool é  uma iniciativa do Instituto Olinto Marques de Paulo (OMP) com apoio da vereadora Janaína Lima, da Subprefeitura de Santo Amaro, da Secretaria Municipal da Saúde, da Associação Médica Brasileira, da Sociedade Brasileira de Pediatria, da Sociedade de Pediatria de São Paulo, da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, da Rede Nacional Primeira Infância, do Centro de Estudos Integrados, Infância, Adolescência e Saúde e do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool e das Famílias SAF – Brasil.