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Procedimentos não cirúrgicos superam cirurgia plástica

Entre tantas possibilidades, médica especialista alerta para a necessidade de um acompanhamento e diagnóstico médico a fim de encontrar o tratamento mais adequado

Apenas em 2022, o mercado estético alcançou cerca de 34 milhões de pessoas ao redor do mundo. De modo geral, o número de procedimentos estéticos aumentou 11,2% entre 2021 e 2022. No somatório, foram mais de 14,9 milhões de procedimentos cirúrgicos e 18,8 milhões de procedimentos não cirúrgicos realizados em todo o mundo, entre os anos de 2021 e 2022. Nesse contexto, os serviços incluídos dentro da malha da estética não cirúrgica foram mais demandados do que as cirurgias plásticas em si.

Estes dados correspondem à Pesquisa Global anual sobre procedimentos estéticos/cosméticos da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). As informações foram apresentadas durante a Olimpíada ISAPS do Congresso Mundial de Atenas de 2023.

Nessa busca pela beleza, a lista de procedimentos dermatológicos e estéticos disponíveis é bastante extensa. A médica dermatologista Dra. Teresa Noviello, especialista em injetáveis faciais e CEO da Teresa Noviello Clínica, discute um pouco sobre essa questão e esclarece ainda que os pacientes tendem a querer escolher quais procedimentos realizar, mas que isso não é o mais adequado, porque nem sempre o método escolhido é o ideal para o seu caso.

“É fantástico perceber como as pessoas estão cada vez mais atentas ao valor da sua autoestima e entendendo o quanto isso impacta na sua saúde e qualidade de vida, porém, é preciso ter um certo cuidado com a grande oferta de procedimentos estéticos”, alerta a Dra. Teresa Noviello.

“Uma consulta detalhada com um médico capacitado que vá analisar e diagnosticar cada caso de maneira individual e levando em conta todas as particularidades do paciente é imprescindível para que se obtenha adesão ao tratamento, e resultados reais e efetivos”, diz a médica.

Ainda quanto aos dados apresentados pela pesquisa da ISAPS, alguns procedimentos não cirúrgicos se mostraram mais populares que outros, em uma escala mundial. A lista é liderada pela aplicação da toxina botulínica, seguida pelos preenchedores de ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno, peeling químico, redução de gordura e medidas, entre outros.

A Dra. Teresa Noviello vai além e destaca o poder das tecnologias que, se bem executadas tecnicamente após um diagnóstico correto, podem oferecer resultados, como é o caso do Ultraformer MPT, que possui registro e liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil.

“Os pacientes estão buscando mais pelas tecnologias, especialmente o ultrassom micro e macrofocado, que utiliza energia ultrassônica para tratar flacidez, eliminar gordura e proporcionar um lifting facial sem cirurgia, atingindo a camada muscular sob a pele”, explica a médica.

Uma outra curiosidade apresentada no estudo é que o Brasil é o segundo país que mais realizou procedimentos estéticos no mundo, com 8,9% do total, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 7,4 milhões de casos, 22% do total global.

“As pessoas estão cada vez mais conscientes quanto à importância de trabalhar a satisfação pessoal, autoestima e melhorar sua qualidade de vida. Os procedimentos estéticos existem exatamente para isso. Para trazer ou devolver às pessoas esses pilares que, de certo modo, estão ligados à própria felicidade”, finaliza a Dra. Teresa Noviello.