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Doação de órgãos: 60% não sabem se familiares desejam doar

O desconhecimento das famílias sobre o desejo de doadores de órgãos pode ser uma grande entrave para ampliação dos transplantes no Brasil. Pesquisa mostra que 60% das pessoas não sabem se seus familiares próximos querem realizar este gesto de solidariedade após a morte.

No mês de conscientização sobre a doação de órgãos, o Grupo Zelo, uma das principais empresas de serviços funerários do Brasil, realizou uma pesquisa com mais de 200 pessoas, que aponta que o brasileiro desconhece os desejos de seus familiares e amigos em relação ao tema.

De acordo com os dados obtidos, 60,2% dos entrevistados não sabem dizer se integrantes do seu núcleo familiar (pais, irmãos e filhos) têm o desejo de doar órgãos.
Perguntados, ainda, se têm conhecimento de pessoas do seu círculo de relacionamento que foram doadores após falecerem, 60,5% informam desconhecer a informação. Entre os entrevistados, 86,2% afirmaram conhecer menos de 5 pessoas que foram doadoras de órgãos.

Projeto de Lei
O tema está em debate na Câmara dos Deputados, onde corre atualmente o Projeto de Lei 1.774/2023, que institui a doação presumida de órgãos no Brasil. A proposta, que ganhou apoio do apresentador Faustão, recém-transplantado do coração, presume a doação pós-morte de tecidos, órgãos e partes do corpo para transplante ou outra finalidade terapêutica. Ficando descartado o processo apenas no caso de manifestação de vontade pelo contrário.