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Maioria das empresas de OT sofreram ataques em 2022

Os ataques mais frequentes foram invasões de malware, phishing e ransomware; Cristiano Oliveira, vice-presidente da Brasiline, explica como a transformação digital pode ajudar

Em média, sete a cada dez (75%) das empresas de OT (Tecnologia Operacional) sofreram ao menos um ciberataque em 2022. A informação integra o “Estado da Tecnologia Operacional e Cibersegurança 2023”, levantamento realizado pela Fortinet. Segundo as companhias, os ataques mais frequentes foram: invasões de malware (56%), phishing (49%) e ransomware (32%).

O balanço também revelou que 63% das organizações de OT da América Latina e Caribe reportaram preocupação sobre o impacto do ransomware em ambientes, sendo que este foi o maior impacto no ano passado.

Entre os principais resultados, o estudo revelou que o alto número de dispositivos conectados aumentou a complexidade para as organizações de OT. Além disso, o levantamento demonstrou que, em média, 80% dos participantes reportaram ter mais de 100 dispositivos de OT habilitados para IP em seu ambiente – o que chama a atenção para o desafio enfrentado pelas equipes de segurança.

Ainda de acordo com os dados da Fortinet, os serviços de cibersegurança continuam a contribuir para o sucesso da maioria (76%) dos profissionais de OT. Aliás, na visão dos entrevistados, os recursos de segurança cibernética ajudam a melhorar a eficiência (67%) e a flexibilidade (68%).

Na perspectiva de Cristiano Oliveira, vice-presidente da Brasiline, empresa que desenvolve soluções corporativas em Tecnologia da Informação, o fato de que 75% das empresas de Tecnologia Operacional foram atacadas em 2022 é preocupante e destaca a necessidade urgente de fortalecer a segurança cibernética nesse setor.

“A transformação digital no segmento de OT pode ajudar a mitigar esse cenário [ataques a empresas de OT] ao incorporar práticas de cibersegurança desde a concepção dos sistemas”, afirma Oliveira. “Para tanto, é recomendado implementar o monitoramento proativo e adotar soluções avançadas de detecção e resposta a incidentes”, complementa.

Nesse sentido, segundo o vice-presidente da Brasiline, vale investir nessas ferramentas e estratégias a fim de promover a transformação digital:

  • Atualização de Infraestrutura – Adoção de tecnologias modernas, como IoT (Internet das Coisas), edge computing (computação de borda) e cloud computing (computação na nuvem), para melhorar a eficiência e a segurança;
  • Integração de segurança desde o Início – Incorporar a segurança cibernética desde a fase de design e desenvolvimento de sistemas;
  • Monitoramento avançado – Utilizar soluções de monitoramento contínuo para identificar e responder rapidamente a atividades suspeitas, como por exemplo o SOC (Security Operation Center);
  • Treinamento e conscientização – Educar funcionários sobre boas práticas de segurança cibernética;
  • Gestão de identidade e acesso – Implementar políticas de controle de acesso e autenticação robustas;
  • Soluções de segurança especializadas – Utilizar firewalls avançados, sistemas de detecção de intrusões e antivírus específicos para o setor.

“Vale a pena investir em estratégias e ferramentas que são essenciais para fortalecer a segurança das empresas de OT e proteger seus sistemas contra ameaças cibernéticas”, ressalta Oliveira.

Para mais informações, basta acessar: https://brasiline.com.br/