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Recuperação da septoplastia é rápida até em caso mais grave

Médico otorrinolaringologista explica que técnica cirúrgica de redução dos cornetos nasais, realizada junto com a cirurgia de correção do desvio de septo, também permite retorno rápido à rotina normal

Um estudo feito com dados do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde) constatou que, entre 2014 e 2019, foram realizadas 24.459 cirurgias para correção de desvio de septo nasal no Brasil. O Sudeste foi a região onde mais se realizou esse procedimento, com 16 696 cirurgias realizadas.

O desvio de septo nasal, segundo o Ministério da Saúde, é uma condição caracterizada pelo desvio para um ou outro lado da parede de osso, cartilagem e mucosa que separa as duas narinas. Isso estreita a passagem de ar pelo nariz, podendo causar obstrução da respiração nasal.

O diretor do serviço de otorrinolaringologia do Hospital Indianópolis, Dr. Deusdedit Brandão Neto, explica que a cirurgia de septoplastia tem alta procura por ser simples, minimamente invasiva e permitir uma melhora muito grande na qualidade de vida do paciente.

“A cirurgia é realizada por videoendoscopia e com equipamentos de alta precisão, sem cortes externos, cicatrizes ou marcas roxas na pele. O paciente sai do centro cirúrgico respirando pelo nariz, recebe alta no mesmo dia e pode descansar em casa já na primeira noite após o procedimento”, detalha o especialista. 

Há casos mais leves de desvio de septo nasal que não necessitam de intervenção cirúrgica e cujos sintomas podem ser aliviados com remédios e medidas auxiliares. Porém, o Ministério da Saúde alerta que a condição pode aparecer em qualquer fase da vida, sendo necessário procurar um médico especialista assim que os sintomas forem notados.

O desvio de septo pode ser congênito e manifestar-se ainda na infância, ou ser decorrente de um trauma (como uma pancada ou queda). Em todos os casos, o principal sintoma para prestar atenção é, segundo o Dr. Brandão, “dificuldade para respirar pelo nariz no repouso, durante atividades físicas ou mesmo durante o sono”. Dependendo do caso, alguns pacientes podem também ter  “sangramentos nasais, quadros de sinusite aguda, roncos noturnos e apneia do sono”, completa o médico.

Pouco risco cirúrgico mesmo nos casos mais graves

O otorrinolaringologista Dr. Brandão explica que “quando o desvio de septo está associado a um aumento dos cornetos nasais, que são as estruturas que ajudam o ar a fluir pelo nariz, a dificuldade para respirar passa a ser ainda mais intensa, fazendo com que o paciente respire de maneira inadequada pela boca”. A boa notícia é que a cirurgia para correção desses casos também é simples e de pouco risco.

“Tanto o desvio do septo nasal quanto o aumento dos cornetos são identificados através de um exame de endoscopia nasal realizado com anestesia local, sem necessidade de sedação ou internação”, esclarece o Dr. Deusdedit Brandão Neto. Nos casos de aumento dos cornetos, se a anatomia do paciente for favorável, o cirurgião explica que é possível utilizar uma técnica chamada turbinoplastia intraconchal com preservação mucosa. 

“Utilizando essa técnica, a cicatrização é muito rápida, o que permite liberar os pacientes para atividades físicas leves e para a vida normal bem rapidamente”, conta o especialista. As recomendações básicas do pós-operatório são evitar exposição ao sol e calor e não ingerir alimentos e bebidas muito quentes. Também é preciso esperar autorização do médico especialista antes de voltar a poder carregar pesos, fazer atividades físicas intensas e assoar o nariz.

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