Na última quarta-feira (16), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a possibilidade de explorar petróleo na Margem Equatorial, a abranger a foz do Rio Amazonas.
Estava previsto, nesta quarta-feira (16), para Prates participar de uma audiência promovida em conjunto pela Comissão de Serviços de Infraestrutura e pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo.
“O histórico da Petrobras, em perfuração de poços, é nenhum acidente, nenhum vazamento; historicamente a Petrobras promoveu, deu causa, em atividade de perfuração exploratória”, afirmou. “Ah, mas tem um caso que vazou na Baía de Guanabara’. É duto, terminal, lugar onde estavam estocados produtos, circulando em grande escala. Isso está sujeito a vazamento, todas as empresas têm isso. A Petrobras tem histórico muito baixo de incidentes em vazamento.”
Na semana passada, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, afirmou que a pasta elabora um parecer sobre a exploração na foz do Amazonas.
O objetivo, segundo ele, é desfazer impasses entre o Ministério do Meio Ambiente, de um lado, e a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia, de outro.
Em maio, o Ibama negou um pedido de licença à Petrobras para proceder com a exploração. A empresa, então, protocolou uma nova solicitação, ainda não respondida.
Em 3 de agosto, o presidente Lula declarou que a negativa do órgão “não é definitiva, porque eles apontam falhas técnicas que a Petrobras pode corrigir”.
(*) Com informações da Carta Capital
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