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Revenda de joias ganha força no mercado brasileiro

CEO da Opalas Joias comenta que a margem de lucro pode chegar a até 300% levando em consideração a região de venda, os custos e o modelo de negócio

Com a pandemia de Covid-19 interferindo no modo de consumo da população, o e-commerce brasileiro registrou um faturamento recorde em 2021, totalizando mais de R$ 161 bilhões, um crescimento de quase 30% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento dos e-commerces no Brasil.

Paralelamente a isso, uma pesquisa realizada pela Mordor Intelligence aponta que o setor de joias no Brasil terá uma média de crescimento de mais de 1,5% até o ano de 2027, contribuindo diretamente para o aumento do número de profissionais que estão buscando o seu próprio negócio, sua independência financeira, e criando suas lojas a fim de divulgar seus produtos pela internet. 

Renata Paranhos, CEO da Opalas Joias, empresa que trabalha no atacado produzindo joias de prata com pedras naturais de forma artesanal, comenta como esse mercado é bastante aquecido, já que tais produtos estão em alta no momento.

“O mercado de joias é um negócio lucrativo, principalmente quando o cliente compra direto da fábrica. Por sermos fabricantes, conseguimos ter preços diferenciados, mantendo um preço acessível e de competitividade”, afirma Paranhos.

Para a CEO da Opalas Joias, é possível conciliar o trabalho de revenda de joias com outras ocupações, visto que essa atividade permite uma flexibilidade de horários, além de permitir que o trabalho seja feito no próprio domicílio. Com efeito, de acordo com o estudo, “Empreendedorismo feminino no Brasil: Perfil e percepções das empreendedoras brasileiras“, 25% das mulheres que empreendem no país atuam em suas próprias residências, ao passo que 6% dos homens se encaixam nesta categoria. 

Paranhos pontua que, a partir de sua experiência particular, o mercado de revenda de joias tende a ser um negócio lucrativo, sobretudo quando o cliente compra direto da fábrica. “Por sermos fabricantes conseguimos ter preços diferenciados no mercado, mantendo um preço acessível e de competitividade”, afirma. “A margem de lucro pode chegar até 300%. Isso porque cada cliente precifica de acordo com sua região, seus custos, e se é loja física ou on-line”.

Em um panorama mais amplo, trazendo dados oficiais mais recentes do ComexVis, plataforma do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações de joias, ourivesaria e seus artigos movimentaram um total de US$ 146,38 milhões em 2021. Além disso, de acordo com um relatório da Brazil Jewelry Market Industry, publicado pela Mordor Intelligence, a expectativa do mercado para os próximos anos é de que o segmento cresça anualmente 1,79% até 2027.

Para saber mais, basta acessar: https://www.opalasjoias.com.br/