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FALA lança incubadora para coletivos de mídia da Amazônia

A incubadora-laboratório LABFALA, alinhada à Agenda 2030 da ONU, chega para fortalecer nano e microempreendedores de comunicação e descentralizar financiamentos e narrativas no Brasil. A primeira edição acontece na Amazônia Legal. Durante seis meses, organizações vão receber mentorias e recursos

A FALA lança em agosto o LABFALA, incubadora-laboratório para apoiar e fortalecer nano e micro organizações de comunicação e audiovisual espalhadas pelo Brasil. Por meio de financiamento e mentorias, o projeto tem o objetivo fomentar e potencializar a produção de narrativas e conteúdos, que tragam uma visão local e proprietária sobre regiões e territórios. 

Ao longo de uma jornada de seis meses, o LABFALA vai proporcionar mentorias especializadas e recursos financeiros para que organizações possam se autoestruturar e desenvolver seus próprios projetos.  

Dos passos iniciais – como ter um CNPJ – até a produção de uma campanha de impacto, a metodologia de troca de conhecimento desenvolvida pela FALA abrange seis áreas prioritárias. São elas: gerenciamento e estrutura, governança, captação de recursos, sustentabilidade financeira, comunicação de impacto e preparação para pitchs.

“A FALA nasceu muito alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para a Agenda 2030. O nosso trabalho é não apenas produzir conteúdo de impacto, mas promover mudanças reais na sociedade. Com a incubadora, fortalecemos instituições locais e o trabalho em rede para que cada organização seja protagonista e consiga ampliar o impacto de seus projetos, reafirmando os nossos valores”, afirma Thais Lazzeri, fundadora da FALA.  

A primeira edição do LABFALA acolhe duas organizações do Amazonas: a Abaré Escola de Jornalismo, organização de educação midiática localizada na capital, Manaus; e a Rede Wayuri, coletivo de comunicadores indígenas em São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do estado.

“Construímos a jornada do LABFALA pensando em questões reais e práticas. Depois de seis meses, as instituições terão passado por todas as etapas de um projeto, da ideia inicial até meios de financiá-lo. Com o apoio dos mentores, descobrem atalhos e novos modos de fazer e podem replicar na prática”, explica Renata Rossi, coordenadora da incubadora-laboratório.

A FALA é um estúdio que visa promover mudanças reais por meio de campanhas de impacto com foco em direitos humanos, meio ambiente e democracia. Em 2021, a FALA realizou projetos com as duas organizações que participam desta primeira edição da incubadora-laboratório. A ideia era que o impulsionamento e os projetos fossem aceleradores para que cada uma pudesse contar as próprias histórias para não esquecer. Mas não foi o suficiente.

“Foi preciso reavaliar a nossa estratégia para fortalecer e acolher coletivos e organizações. Dois anos depois, lançamos o LABFALA”, explica Thais.  

A FALA busca recursos e parceiros para desenvolver as próximas edições da incubadora-laboratório, para acolher instituições de outros biomas, além da Amazônia Legal.  O link já está coletando o interesse de organizações que gostariam de ser mentoradas e a FALA já está em busca de financiamento para viabilizar as novas jornadas do LABFALA.