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Países não repassam verbas ao Fundo Amazônia

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e os chefes de missões diplomáticas à Amazônia Oriental, fazem sobrevoo para a sobre a Floresta Nacional de Carajás e visita à mineradora Vale.

O Fundo Amazônia, um fundo criado em 2008 para apoiar projetos de conservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia, recebeu novos compromissos de financiamento de vários países, incluindo Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Suíça.

A Alemanha já assinou um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para transferir € 50 milhões (R$ 300 milhões) ao fundo. Os Estados Unidos também anunciaram que vão investir US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões) no Fundo Amazônia nos próximos cinco anos, mas a liberação desses recursos depende do Congresso americano.

O Reino Unido prometeu repassar £ 80 milhões (R$ 491 milhões) ao longo de três anos, enquanto a União Europeia entrou com € 20 milhões (R$ 107 milhões). A Suíça, por sua vez, doará 5 milhões de francos suíços (R$ 30 milhões).

Os recursos do Fundo Amazônia serão usados para financiar projetos de monitoramento, fiscalização, controle e combate ao desmatamento, proteção dos povos indígenas, desenvolvimento sustentável e outras ações que contribuam para a preservação da Amazônia.

O atraso na liberação dos recursos americanos preocupa alguns especialistas, que temem que o Fundo Amazônia não consiga atingir seus objetivos. No entanto, o BNDES afirma que os pagamentos ao fundo sempre acontecem de forma parcelada e que a demora não é motivo de preocupação.

O Fundo Amazônia é uma iniciativa importante para a proteção da Amazônia, e os novos compromissos de financiamento dos países doadores são um sinal positivo. No entanto, o sucesso do fundo depende da liberação dos recursos americanos e da eficiência da sua gestão.thumb_upthumb_downsharePesquisar no Google