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Elcio Queiroz diz que Ronnie Lessa matou Marielle

Foto: TV Globo

O ex-policial militar Élcio de Queiroz surpreendeu as autoridades ao firmar uma delação premiada com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na qual apresentou informações cruciais sobre o atentado que resultou na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Há quatro anos preso, em companhia de seu amigo e também ex-reformado policial Ronnie Lessa, Élcio aguarda o agendamento do julgamento pelo Tribunal do Júri.

Durante o depoimento já homologado pela Justiça, Élcio confessou ter sido o motorista do veículo Cobalt prata utilizado no ataque, apontando Ronnie como o autor dos disparos fatais contra Marielle. Além disso, revelou que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, também teve participação no crime, mas foi substituído por Élcio no dia da emboscada.

Recentemente, Suel voltou a ser preso na segunda-feira passada, como parte da primeira fase da Operação Élpis, que investiga os assassinatos ocorridos em março de 2018.

Vale ressaltar que Suel já havia sido condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar o inquérito, porém, cumprir a pena em regime aberto. No entanto, em junho de 2020, durante a Operação Submersos II, o ex-bombeiro foi preso novamente.

Segundo as autoridades do MPRJ, Maxwell era proprietário do veículo utilizado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato e amigo de Suel. Além disso, Suel teria colaborado no descarte do armamento no mar.

A prisão de Suel ocorreu em sua residência, localizada no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, e ele foi policial para a sede da PF, na Zona Portuária. Importante mencionar que o veículo de Suel foi compreendido durante a operação.

As informações trazidas pela delação premiada de Élcio de Queiroz são fundamentais para o avanço das investigações e podem trazer mais esclarecimentos sobre o brutal assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. As autoridades seguem trabalhando incansavelmente para que a justiça seja feita e que todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados por seus atos.

De G1.