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Empresas adotam cultura Data Driven para impulsionar vendas

Ser uma empresa Data Driven é importante para o sucesso nos negócios. A cultura Data Driven baseia-se no uso de dados para tomar decisões embasadas e eficientes. Essa cultura está em ascensão, impulsionada pela transformação digital e pelo Big Data. Ao utilizar os dados estrategicamente, é possível personalizar a comunicação, antecipar demandas e ajustar estratégias

Um estudo liderado por Erik Brynjolfsson, economista do Massachusetts Institute of Technology, revela que a tomada de decisões baseada em dados traz benefícios significativos e impulsiona a produtividade das empresas. De acordo com a pesquisa, essa abordagem está diretamente relacionada a um aumento médio de pelo menos 3% na produtividade. Os resultados ressaltam a importância crescente de embasar decisões estratégicas em dados.

Além disso, o estudo revela um crescimento expressivo na adoção dessa prática. Entre 2005 e 2010, a proporção de empresas que a utilizam triplicou, atingindo 30% das empresas analisadas. Esses números refletem uma tendência crescente no mercado, à medida que as empresas buscam obter vantagens competitivas por meio da análise e aplicação efetiva de dados para orientar suas operações e estratégias empresariais.

Um novo relatório do Capgemini Research Institute revela que o volume de dados acumulados são abundantes. São cerca de 40 trilhões de gigabytes disponíveis atualmente. No entanto, apesar dessa riqueza de informações, apenas 39% das organizações conseguem transformar insights baseados em dados em uma vantagem competitiva sustentável. 

Apenas 20% dos executivos de negócios confiam plenamente em seus dados, muitas vezes devido à sua baixa qualidade. No entanto, aqueles que superam esses desafios e se tornam verdadeiros “mestres de dados” têm muito a ganhar. 

Esses especialistas em dados desfrutam de uma vantagem significativa em termos de desempenho, alcançando até 22% mais lucratividade e 70% mais receita por funcionário. A confiança nos dados e a capacidade de utilizá-los adequadamente emergem como fatores chave para o sucesso em uma era movida por dados.

De acordo com um relatório divulgado pela empresa de consultoria Gartner, o estado de maturidade das empresas em relação ao uso de dados ainda é baixo. Somente 3% dos dados coletados são efetivamente utilizados para algo. Essa baixa maturidade deve-se a diversos fatores, afinal, a cultura Data Driven envolve estruturar pessoas, processos e a cultura da empresa. Ou seja, é preciso realizar treinamentos, contratar ferramentas e desenvolver a cultura de dados, que não pode ficar restrita em algumas áreas. 

Como soluções auxiliam a tornar dados mais estratégicos

Segundo Eduardo Rodrigues, COO no Moskit CRM, a adoção de uma abordagem Data-Driven é um fator determinante para impulsionar o crescimento e garantir a eficiência nas estratégias de negócio.

“Em um mundo inundado por dados, ser uma empresa Data Driven é a diferença entre liderar o mercado e ficar para trás, entre tomar decisões embasadas e arriscar tudo com base em suposições. Não se trata apenas de coletar informações, mas de transformá-las em poderosos insights que impulsionam o crescimento. Abraçar a cultura Data Driven é a transformação necessária e urgente para o caminho de vendas de sucesso”, afirma o COO no Moskit CRM.

Para Rodrigues, a verdadeira inovação surge quando as empresas têm a ousadia de desafiar o status quo, questionar suposições e utilizar dados como sua bússola estratégica para o sucesso. Ele completa que, ao analisar e interpretar essas informações, é possível obter percepções valiosas sobre o comportamento do cliente, suas preferências e necessidades, além de identificar tendências de mercado

A utilização estratégica dos dados coletados e analisados é um fator determinante para a tomada de decisões embasadas e para otimizar a jornada do cliente. No que diz respeito à personalização da comunicação com o cliente, a abordagem Data Driven desempenha um papel fundamental.

Segundo Eduardo, segmentar é a melhor estratégia para times comerciais. “Com base nos dados captados e armazenados em um Customer Relationship Management (CRM), é possível segmentar os clientes com critérios como geolocalização, sexo, idade e histórico de compras. Essa segmentação permite direcionar campanhas mais efetivas e relevantes, aumentando a eficiência da estratégia de marketing e vendas.”

Categoricamente, ele afirma que: “o time de vendas que se contenta com suposições, tende ao fracasso. Se não mergulhar nos dados e descobrir as verdadeiras respostas que impulsionam o cliente, qualquer empresa será apenas uma empresa simples”, finaliza.

A utilização dos dados também permite às empresas antecipar demandas e ajustar suas estratégias conforme as necessidades e desejos dos clientes. A análise dos dados coletados proporciona uma visão ampla do mercado, dá previsibilidade e ajuda a identificar oportunidades de crescimento.

A abordagem Data Driven para vendas 

Para Eduardo, de modo geral, a cultura Data Driven é importante para a tomada de decisões estratégicas, mas, de maneira específica, ela faz muita diferença nos times de venda. Ele reforça que um gestor com acesso a uma base de dados completa pode fazer análises, identificar padrões, tendências e oportunidades de mercado que podem influenciar o desenvolvimento de novos produtos, a otimização de processos internos e a melhoria contínua das operações.

Diante dos desafios do cotidiano de um gestor, Eduardo reforça que a análise de dados permite às empresas entender o impacto de suas ações e tomar decisões embasadas em evidências, em vez de depender apenas de intuição ou suposições. ” Essa é uma forma que reduz os riscos e custos de uma operação, aumenta a produtividade e simplifica a compreensão de gargalos e falhas”, afirma.

Na visão do especialista, dentro do contexto dos times de venda, a cultura Data Driven desempenha um papel essencial na forma como um gestor com acesso a uma base de dados completa pode fazer análises, identificar padrões, tendências e oportunidades de mercado, influenciando o desenvolvimento de novos produtos, a otimização de processos internos e a melhoria contínua das operações.

Ele conclui reconhecendo que a análise de dados reduz os riscos e custos de uma operação, aumenta a produtividade e simplifica a compreensão de gargalos e falhas.