À medida que as pessoas envelhecem, o corpo passa por diversas mudanças, como perda de massa muscular e diminuição da flexibilidade e mobilidade. Além disso, há uma maior propensão a lesões e doenças crônicas. A fisioterapia, nesse quesito, atua de forma abrangente, visando promover a saúde e a funcionalidade, desempenhando um papel importante na reabilitação após fraturas ósseas e cirurgias, proporcionando uma série de benefícios para a qualidade de vida de pessoas com uma idade já avançada e contribuindo para uma vida ativa e saudável.
Segundo Tais Arcanjo, fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da UNINASSAU Recife, campus Graças, condições como artrite, artrose e dores crônicas são muito comuns nessa fase da vida. “Já é comprovado cientificamente que as dores crônicas melhoram com o exercício físico. Nesse caso, as atividades devem ser direcionadas para essas situações, como alongamento e exercícios de estabilidade e fortalecimento muscular para as regiões afetadas”.
“Por outro lado, a fisioterapia aquática, que é a prática de exercícios terapêuticos em piscinas aquecidas, é bastante utilizada em casos de pacientes com artrite, artrose e outros tipos de condições. As atividades são mais relaxantes e leves, fazendo com que os pacientes as efetuem sem muito desconforto. Além disso, existem várias outras técnicas para o alívio dessas dores, como eletroterapia e eletrotermofototerapia. Nelas, correntes elétricas são aplicadas na região dolorida por meio de eletrodos ou cabeçotes, promovendo um efeito anti-inflamatório”.
A fisioterapia para idosos auxilia na melhora da mobilidade e da capacidade funcional, mas não se limita apenas aos aspectos físicos. “Outro benefício importante é que ela trabalha a saúde mental e emocional, pois as atividades terapêuticas ajudam as pessoas a realizarem atividades diárias e participarem ativamente na sociedade, também contribuindo amplamente na melhora do humor”, conclui Tais Arcanjo.
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