A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou hoje que foram localizados destroços dentro da área de busca do submarino Titan, que desapareceu no domingo passado. Um veículo operado à distância (ROV) próximo ao Titanic descobriu um campo de destroços, e especialistas do comando unificado estão atualmente avaliando as informações para determinar se os destroços estão relacionados ao submersível desaparecido.
Neste momento, ainda não é possível confirmar se os destroços pertencem ao Titan.
O prazo estimado pelas autoridades norte-americanas para a duração do suprimento de oxigênio no Titan chegou ao fim na manhã de hoje, quinta-feira, dia 22. Durante uma coletiva de imprensa na tarde de terça-feira passada, o capitão do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, Jamie Frederick, afirmou que o Titan tinha aproximadamente 40 horas de oxigênio restante, tempo que se esgotou nesta manhã.
Mesmo assim, as buscas prosseguiram para encontrar o Titan e os seus cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.
A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submersível começou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.
As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o Titan, até 10 navios e aeronaves foram mobilizadas para as buscas, primeiro na superfície do mar, depois nas profundezas.
Foram disponibilizados sonares, ROVs (drones aquáticos) e equipamentos de altíssima tecnologia para cumprir a missão. A expectativa é que a Guarda Costeira confirme se os destroços são ou não do submersível.
Segurança
Não faltaram acusações sobre uma suposta negligência com a segurança do submersível. O próprio Rush afirmou, em diversas entrevistas, que via os esquemas de proteção como algo que inibiam a inovação e o avanço tecnológico.
De CNN Brasil.
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