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Artistas autônomos premiados no Brasil e no exterior voltam a produzir juntos e apresentam ‘Huma/’ hoje

O espetáculo pré-estreia neste domingo (18), no Parque dos Bilhares

O espetáculo pré-estreia neste domingo (18), no Parque dos Bilhares

O espetáculo “Huma/”, que pré-estreia hoje (domingo-18/06), marca o retorno da colaboração entre os artistas independentes Leo Scantbelruy e Francisco Rider, que já receberam premiações dentro e fora do Brasil. Os interessados em assistir a montagem deverão se dirigir ao estacionamento do Parque dos Bilhares até, no máximo, às 15h15. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e serão vendidos apenas no local do evento, que tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

Francisco Rider é um artista manauara autônomo, que transita entre as linguagens das artes cênicas contemporâneas (teatro, dança e performance) e das artes visuais. Fez aperfeiçoamento artístico na Organização Movement Research, em Nova York (1996-1998), com bolsa da Fundação Capes/MEC. Ele também é Mestre em Letras e Artes pelo PPGLA/UEA e Especialista em Gestão Cultural pelo Senac SP.

Desde 1980, Rider está envolvido com as artes. Ele viveu entre as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York (1986-2006), onde trabalhou como performer, ator, bailarino, produtor, coreógrafo e diretor artístico. Foi premiado pelo Rumos Itaú Cultural de São Paulo, Sesc São Paulo e Funarte Klauss Vianna, PróArte/SEC e Conexões Culturais Manauscult. Tem apresentado suas obras nos EUA, Europa, América Latina e Brasil.

Leo Scantbelruy tem 27 anos e é artista trans manauara com mais de dez anos de carreira em artes cênicas. Atuou em diversos estados do Brasil e no exterior. Gere o espaço cultural Casa Passarinho, no centro de Manaus. Integra o Movimento Levante MAO de reivindicações de políticas públicas para a categoria trabalhadora e autônoma das artes. Formou-se em Licenciatura em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Entre seus prêmios e festivais, destacam-se o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Prêmio Manaus de Conexões Culturais, Prêmio Pesquisa e Investigação Cênica do Festival Breves Cenas de Teatro, Residência Jovens Criadores no AM, Festcine Amazônia, Mostra Internacional de Teatro de São Paulo – MITsp, Festival Emergentes (Espanha), Festin Açu (Bolívia).

Entre outras montagens em colaboração, os dois artistas trabalharam em “Bankête Performátiko Amazôniko”, de Rider, contemplado com o Prêmio Manaus de Artes visuais da Manauscult 2014, e no “Recolon”, de Scantbelruy, selecionado e apresentado na Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp), em 2020.

Quem também integra a equipe de colaboradores é Koia Refkalefsky, atriz, figurinista, preparadora e criadora do grupo de teatro Loucozencena. Ela participa da Companhia de Teatro Vitória Régia há 35 anos e trabalhou com arte-terapia durante 30 anos no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro. Escreveu o livro “Memória da Loucura” em parceria com Rosangela Aufiero e Monique Rothen. Atuou em 15 peças de teatro e no cinema participou de cinco filmes.

Ficha técnica

“Huma/” tem atuação de Leo Scantbelruy; direção e dramaturgia de Francisco Rider; preparação de Koia Refkalefsky; confecção de figurinos de Preta Scantbelruy; assistência de produção de Jady Castro; e registro fotográfico e audiovisual de Robert Coelho.

Sinopse

Rider esclarece que a obra possui várias metáforas, a começar pelo título, que contém um sinal gráfico: /. “A barra utilizada no título da peça se refere à barra e aos desafios existenciais que a personagem vivencia nesse ‘mundo-peste’. A barra (/) é também um corte dramático na palavra humanidade”.

“’Huma/’ é uma peça na qual uma mulher isolada vive em um ‘mundo-peste’, mas não só biológico, acima de tudo o da política da morte que nos devora cotidianamente. ’Mundo-peste’ é uma metáfora para todas as formas de violências, agressões, preconceitos e fobias contra corpos ‘indesejados’ pelos padrões normativos. Um dia, Huma decide romper com esse enclausuramento e vai para a rua, se deparando com os vírus invisíveis da peste. Então, como uma mulher-cidadã, que cresceu na ditadura civil-militar (1964 a 1984), ela se manifesta”, explica Rider.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO PROJETO “HUMA/”:
Guilherme Gil (92) 98159-3604
CONTATO PARA ENTREVISTAS:
Francisco Rider (92) 98121-5684
Leo Scantbelruy (92) 98111-1948

CRÉDITO DAS FOTOS E IMAGENS: DIVULGAÇÃO/GUILHERME GIL