A Suframa, Superintendência da Zona Franca de Manaus, emitiu uma nota em resposta às críticas feitas pelo estudo “Equilíbrio Delicado para a Amazônia Legal Brasileira”, publicado pelo Banco Mundial na terça-feira, 9. O estudo afirmou que “oferecer mais incentivos fiscais para as empresas não é a solução” para a Zona Franca de Manaus (ZFM).
A Suframa defendeu que a política pública de não arrecadação de tributos para as empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), defendida pela Constituição, promove o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico da região em relação aos demais. A Suframa também afirmou que os indicadores acompanhados por eles demonstraram resultados diferentes daqueles apresentados pelo Banco Mundial.
No ano de 2022, foram aprovados 202 projetos técnico-econômicos, dos quais 90 são de implantação, ou seja, novos empreendimentos no Polo Industrial de Manaus no curto e médio prazos. Parte dessas empresas já em operação, as que executaram bens de informática, tiveram aplicações estimadas de R$ 1,6 bilhão em recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Amazônia Ocidental e Amapá em 2021. Desse montante, 65% foi realizado em convênio com Os Institutos de Ciência e Tecnologia da Região, confiantemente para a consolidação do ecossistema de inovação na área de atuação.
Em relação aos empregos e novos postos criados na ZFM, a Suframa revelou que até fevereiro deste ano foram registradas 110.250 ocupações, um dos melhores resultados nos últimos seis anos. Em 2017, a ZFM empregou 86.160 trabalhadores.
De Agência Cenarium
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