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Os 135 anos da sanção da Lei Áurea e o fim da escravidão

13 de maio de 1888 – Princesa Isabel assina a lei Áurea

O 13 de maio entrou para a história do Brasil como o dia em que a Lei Áurea – um dispositivo legal com apenas dois artigos, assinado pela regente do país na época, a princesa Isabel. O ano era 1888 – ou seja, há exatos 135 anos; no papel, foi decretado: “É declarada extinta, desde a data desta lei, a escravidão no Brasil”. No ano passado, o Repórter Brasil discutiu o simbolismo e as críticas sobre o documento, cujo original está guardado nos arquivos do Senado Federal:

Nesta data, mas no ano passado, o Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, relembrou a luta pela abolição, a história de pretos e pretas escravizados que batalharam pela liberdade – como Lucas da Feira e os homens e mulheres de quilombos – e narra o início do movimento negro:

A escravidão é tema de uma série de episódios do programa Na Trilha da História, da Rádio Nacional. Este episódio, com um dos maiores estudiosos da escravidão no país, o historiador João José Reis, detalha como funcionava o tráfico de pessoas escravizadas, a rotina de trabalho forçado nas fazendas e nos centros urbanos, e como surgiram os contextos político e social que culminaram no fim da escravidão:

Já neste, o assunto é o que aconteceu com as pessoas libertas pela Lei Áurea: a exclusão e a marginalização que enfrentaram, as dificuldades para ter acesso ao trabalho e à educação e violências que sofreram e deixaram marcas profundas na sociedade, como o racismo. 

Por fim, o Na Trilha da História conversou, em duas oportunidades, com o jornalista e escritor Laurentino Gomes, que se debruçou sobre a história da escravização no Brasil para compilar a trilogia Escravidão, que aborda desde o primeiro leilão de cativos em Portugal até a abolição de 1888. 

Mestres do piano e do samba

Abrindo a semana, neste domingo (7), completam-se 190 anos do nascimento do alemão Johannes Brahms. Por conta disso, a Rádio MEC transmite hoje uma maratona com as obras do compositor romântico. Começando com o Concerto de Domingo, de 8h ao meio-dia, que será todo dedicado às obras de Brahms; em seguida, no Clássicos dos Ouvintes, as músicas do alemão mais pedidas pelos ouvintes. Por fim, o Caderno de Música entra no ar às 14h30 para levar a vida e a obra de Brahms, cujo repertório conta com quatro sinfonias, além de concertos, obras de câmara e músicas para piano e coral (ouça a Rádio MEC FM ao vivo).

Brahms foi um dos músicos estudados pelos personagens Arix e Zylian, na temporada do infantil Blim-blem-blom, da Rádio MEC FM, que apresentou a dupla de alienígenas que tenta entender a música do planeta Terra. Os dois mergulham no pensamento e nas influências do pianista e compositor. 

Quem também é lembrado nesta semana é José Bispo Clementino dos Santos – mais conhecido como Jamelão. Ele nasceu em 12 de maio de 1913 – portanto, há 110 anos. Um dos maiores intérpretes de samba de todos os tempos, Jamelão virou a voz da Mangueira, escola em que esteve à frente por 57 anos, mas se consagrou cantando as músicas de Lupicínio Rodrigues. O Samba da Gamboa, da TV Brasil,, em 2013, chamou Nelson Sargento e Jamelão Neto para cantar a vida e a obra do mestre – de “voz de veludo e coração verde e rosa”:

De Agência Brasil.