A Petrobras informou na manhã desta sexta-feira que sua diretoria executiva verificou que, após estudos preliminares, não vê motivos para suspender a venda de ativos com contratos já assinados.
Em nota, a estatal diz que não verificou “fundamentos pelos quais os projetos em que já houve contratos assinados (signing) devam ser suspensos”. A análise da diretoria foi enviada ao Conselho de Administração.
O Conselho de administração deve analisar o parecer da diretoria em sua próxima reunião, marcada para o dia 29 de março.
“Os processos em que não houve contratos assinados seguirão em análise”, informa a estatal.
No início deste mês, a estatal informou que recebeu parecer do Ministério de Minas e Energia solicitando a suspensão do processo de venda de todos os ativos por 90 dias.
A medida pegou de surpresa parte do mercado, gerando críticas de empresas que estavam com o processo de compra de ativos em fase avançada, como 3R, Seacrest, BW e Petroreconcavo. Na lista há ativos como campos de petróleo em terra, em mar e refinarias.
Segundo as empresas privadas, a Petrobras vem adiando as reuniões que já tinham sido marcadas para acertar os detalhes finais de aquisições.
Do outro lado, as petroleiras comemoram o entendimento da estatal. A 3R disse que a Petrobras “ratificou a continuidade do processo de transição do Polo Potiguar (no Rio Grande do Norte)”.
A Secrest afirmou que recebeu comunicado da estatal para reiniciar os encontros de transição por conta da compra do polo Norte Capixaba, no Espírito Santo.
De O Globo.
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