O evento foi na Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), na avenida Maceió, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul, e contou com a presença de professores lotados nas escolas das Divisões Distritais Zonais (DDZ) Oeste, Centro-Sul e Leste 1.
A formação foi coordenada pelas gerências de Formação Continuada (GFC) e de Tecnologias Educacionais (GTE) da Semed e propõe o conhecimento do instrumento de avaliação padronizada “Inventário Portage Operacionalizado”, que é um guia de descrição e levantamento de comportamentos baseado em marcos de desenvolvimento. Todo esse processo abrange as áreas de socialização, linguagem, autocuidados, cognição e desenvolvimento motor de crianças de 0 a 6 anos, com finalidade de detectar em que etapa o aluno se encontra e auxiliar os professores no planejamento das intervenções pedagógicas.
“O professor está conhecendo hoje o novo instrumento avaliativo e também vai aprender a operacionalizar esse recurso. Com ele, será possível identificar em que estágio de desenvolvimento se encontra o aluno e assim poder realizar as intervenções necessárias, para o estudante avançar dentro das suas condições físicas, mentais, sociais e com isso mostrar o potencial”, explicou a formadora da GFC, Mônica Pinheiro.
O “Inventário Portage” deve ser utilizado pelo educador em parceria com as famílias. Para a professora Fabiane Santos, que atua na Sala de Recurso, na escola municipal Magnólia Frota, no conjunto Renato Souza Pinto, zona Norte, é muito importante aplicar tudo o que aprende nas formações com as famílias.
“É de extrema importância desenvolver tudo o que a gente aprende nas formações com as famílias, porque os pais também notam as nossas práticas, o nosso compromisso pedagógico, contribuindo bastante para o nosso trabalho em sala de aula. Assim, teremos uma avaliação voltada para os nossos alunos”, comentou a professora.
Já para o professor Helder Ribeiro, da Classe Especial, da escola municipal São Pedro, no bairro Compensa, zona Oeste, o “Inventário” é um processo novo e fundamental na rotina escolar.
“É sempre muito bom conhecer métodos novos, que auxiliarão a nossa metodologia de avaliação. Os professores poderão avaliar os alunos da educação especial no dia a dia, sem seguir o currículo do ensino regular. Toda evolução do aluno será informada na avaliação e para isso precisamos entender como funciona o recurso”, disse Helder.
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