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IBGE aponta crescimento no mercado digital

Mestre em Administração reforça a tese de que existe uma demanda crescente por profissionais da área de tecnologia

As perspectivas para quem pretende ingressar no mercado de trabalho, ou dar um upgrade na carreira atual, são positivas. É o que aponta o resultado dos dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados na última semana de fevereiro (28/02) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a pesquisa, a taxa média de desemprego em 2022 ficou em 9,3%, o menor patamar desde 2015, que registrou 8,5%. E, segundo especialista, é crescente a demanda por profissionais da área de tecnologia. 

A pesquisa mostra que a desocupação do mercado de trabalho recuou 4,5 pontos percentuais e, por outro lado, que a taxa de desemprego no país ainda se encontra 2,4 pontos percentuais acima do menor nível da série, registrado em 2014, com 6,9%. 

Na análise de especialistas do setor, o mercado de trabalho brasileiro superou, ao final de 2022, o patamar pré-pandemia. Dado que abre perspectiva positiva e oportunidades em várias áreas da atividade econômica, com destaque para a formação digital, em função da necessidade no mercado.  

Diante dos dados da pesquisa do IBGE, que aponta queda na taxa de desemprego, o professor Edílson Chagas, mestre em Administração e coordenador de diversos cursos no Centro Universitário Paulistana, reforça a tese de que existe uma demanda crescente por profissionais da área de tecnologia. 

Segundo o mestre, a pesquisa “Transformação digital, produtividade e crescimento econômico”, do Movimento Brasil Competitivo e da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que os gastos e investimentos com TI como por cento (%) da receita, chegam a 50 %suoeriores aos países da Ásia e América Latina. E destaca também que, um estudo feito pelo Observatório Nacional da Indústria aponta que a demanda por profissionais nas áreas digitais será de 779.000 nos próximos três anos. Para o Edilson Chagas da UniPaulistana: “Uma grande perspectiva de trabalho, se considerarmos que são formados em torno de 60 mil profissionais por ano no país e que as oportunidades para estes profissionais não param de crescer”.