O Amazonas vive momentos de calor excessivo, com registro de altas temperaturas. No último domingo (8/9), o aplicativo de Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva) registrou temperatura de 46ºC em alguns bairros na capital do Estado, Manaus, o que representa recorde de temperatura na cidade. Diante deste cenário de calor intenso, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio da sua Diretoria de Saúde, dá dicas para enfrentar as altas temperaturas amazonenses.
A alta temperatura do ambiente força o corpo a trabalhar mais, com o objetivo de regular a sua temperatura. Por isso, a hidratação é algo fundamental, conforme explica o diretor de Saúde da Casa, médico Arnoldo Andrade.
“A água é responsável pela manutenção de diversas funções do organismo, por isso, nesta época de calor intenso, é preciso reforçar o consumo de água”, aponta o médico.
Dentre os impactos na saúde ocasionados pelo calor, principalmente quando há exposição ao sol, podem ocorrer insolação, provocada pelo aumento da temperatura no corpo e que causa vermelhidão e secura na pele, dor de cabeça, náuseas, confusão mental, desmaios e alterações na pressão arterial. Os riscos, em geral, são maiores para idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades.
Em relação aos pacientes hipertensos, Andrade explica que este grupo, com o calor, pode sentir que a pressão está caindo demais e ter desconforto físico.
“A recomendação é não parar de tomar o remédio por conta própria e buscar orientação médica para ajustar a dose durante os dias mais quentes”, disse o diretor, reforçando inclusive que os profissionais do Centro Médico Carlos Avelino, da Aleam, estão sempre disponíveis para atendimentos e orientações.
É preciso também reforçar os cuidados com a pele, prevenindo problemas dermatológicos. O uso de protetor solar com fator de proteção a partir de 30 FDP é indicado. Chapéus e óculos escuros também são recomendados.
Baixa umidade do ar
Além do calor, os amazonenses vêm enfrentando baixa umidade relativa do ar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de umidade relativa (UR) ideal para todos é entre 50%-60%. Manaus registrou na primeira semana do mês de setembro, UR de até 35%.
O ar muito seco resseca as mucosas das vias aéreas, o que facilita crises de asma, alergia, além de infecções virais e bacterianas. Para amenizar os impactos da baixa umidade na saúde, Arnoldo Andrade indica, mais uma vez, o reforço na hidratação; outra dica é usar umidificadores de ar em casa e no trabalho.
“Você também pode utilizar bacias de água ou estender toalhas e panos úmidos no ambiente”, sugere o médico, caso a pessoa não possua aparelho umidificador de ar.
Outras dicas são evitar atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol das 10h às 17h; evitar banhos com água quente, para não potencializar o ressecamento da pele, e a utilização de hidratante corporal.
Fumaça
Em relação à fumaça ocasionada pelas queimadas na Região Metropolitana de Manaus (RMM), Arnoldo reforça que aliado às recomendações anteriores, a população pode utilizar máscaras, lenços ou bandanas, que podem reduzir a exposição às partículas grossas existentes na fumaça, e, desta forma, auxiliam no desconforto das vias aéreas superiores.
O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100, de acordo com o médico, podem contribuir para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
Texto – Diretoria de Comunicação / Aleam
Foto – Alberto César Araújo / Aleam
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