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Wise lista diferenças entre conta global e casas de câmbio

Comparação das modalidades traz vantagens e desvantagens para comprar diferentes moedas.

Viajar para destinos internacionais demanda muito planejamento financeiro. Se anos atrás as únicas opções disponíveis para levar dinheiro para fora do país eram a conversão em casas de câmbio, cartões pré-pagos ou de crédito, a popularização das contas globais mudou esse cenário e vem facilitando a vida dos viajantes internacionais. Para aqueles habituados com as opções mais antigas, porém, ainda há muitas dúvidas sobre qual das soluções é a mais vantajosa. 

As contas globais surgiram em um contexto já digitalizado, permitindo aos viajantes ter acesso às transações na palma da mão. Ainda assim, muitos ainda optam pelo uso de um cartão de crédito para os gastos no exterior. Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), houve um aumento de 23,6% no uso de cartão de crédito por brasileiros em compras internacionais no primeiro trimestre, comparado ao mesmo período no ano passado.

Para esclarecer qual a forma mais econômica para converter moedas, a Wise fez um comparativo entre o câmbio tradicional e as contas globais, considerando transparência, praticidade, taxas e suporte:

Casas de câmbio

O câmbio com dinheiro físico costuma ser a pedida de viajantes conservadores que se sentem mais seguros em ter o dinheiro em mãos para fazer compras. No entanto, nos últimos anos, o dinheiro em espécie tem sofrido uma queda, como aponta a pesquisa Global Transformation Amid Turbulent Undercurrents, que registrou queda de 16% no pagamento em dinheiro, enquanto as transações cashless aumentaram 6% de 2020 para 2021. Muitos países já têm como preferência o pagamento digital e caminham para uma sociedade sem papel moeda, a exemplo da Suécia e China.

Além de as pessoas estarem perdendo o hábito de pagarem com dinheiro físico, a escolha pode ser limitadora, já que o dinheiro pode acabar e fazer com que o viajante tenha que gastar tempo da sua viagem tentando resolver o problema em casas de câmbio estrangeiras com taxas altas e pouca transparência. O dinheiro ainda corre o risco de ser roubado ou perdido.

Ao conhecer um país novo, é bastante comum não ter certeza sobre o quanto levar de dinheiro. Portanto, quem opta por câmbio tradicional precisa se preocupar muito mais com o planejamento e com a segurança de seus bens.

Cartões de crédito

Um dos maiores problemas das conversões realizadas em casas de câmbio ou por algumas instituições, como grandes bancos, é a falta de transparência para o cliente. Dados do Banco Mundial apontam que o total perdido por empresas e pessoas com taxas ocultas pela falta de transparência chega a £ 187 bilhões no mercado cambial – só no Brasil em 2022, o volume de taxas perdido em remessas foi de US$ 1,8 bilhão

Os cartões de crédito, por outro lado, cobram um IOF elevado de 5,38% em compras internacionais, enquanto os pré-pago têm suas limitações de cobertura, não sendo aceitos em diversos estabelecimentos. Além disso, é necessário confirmar se o cartão de crédito utilizado considera o câmbio do dia da compra ou do fechamento da fatura, gerando dúvidas sobre o valor total a ser pago ao fim da viagem.

Contas globais

Com a burocracia e as altas taxas de câmbio dos meios tradicionais, os aplicativos de contas globais surgiram no cenário de viagens como uma opção prática, segura e mais barata para aqueles que vão viajar. 

As contas globais vêm se multiplicando pela facilidade e transparência nas transações. Por meio do aplicativo, os viajantes podem acompanhar os gastos e converter entre moedas a qualquer momento do dia, inclusive fora do horário comercial e em fins de semana e feriados. Entre as vantagens da conversão por aplicativo está a maior facilidade para planejar a viagem com tranquilidade ao longo do tempo, sem converter todo o dinheiro com o mesmo câmbio. O viajante pode adicionar saldo à conta global aos poucos e fazer a conversão quando convir, aproveitando a oscilação de cotação das moedas e obtendo um preço médio.

O IOF de apenas 1,1% é cobrado no momento da conversão entre moedas. O viajante consegue ter clareza sobre o quanto está pagando, tornando a compra mais transparente e barata. O mercado brasileiro já tem opção de conta global em que os viajantes podem converter entre mais de 40 moedas e gastar em 200 países e territórios diferentes, seja para compras físicas ou online, além da possibilidade de saques gratuitos no exterior.