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Prêmio estimula ações e projetos anticorrupção

Em sua 4ª edição, Prêmio Não Aceito Corrupção incentiva estudantes, acadêmicos e profissionais em ações e projetos anticorrupção; Inscrições podem ser feitas até o dia 26 de novembro deste ano

Estão abertas as inscrições para a quarta edição do Prêmio Não Aceito Corrupção, que busca sensibilizar, mobilizar e divulgar conceitos e soluções práticas para enfrentar um dos maiores problemas que afetam a democracia e a economia brasileira. O prêmio é uma iniciativa do Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), associação civil, sem fins lucrativos e apartidária.

Neste quarto ano consecutivo, o prêmio ampliou o número de categorias. Serão seis no total: Academia; Tecnologia e Inovação; Governança Corporativa; Experiência Profissional; Jornalismo Investigativo e Comunicação Local. Destas seis categorias, será escolhido o vencedor entre os vencedores para o Grande Prêmio 2023. E mais duas menções honrosas: no esporte e entre estudantes de universidades de países cuja língua primária é o português.

As inscrições podem ser feitas por meio do site do Prêmio: https://premionaoaceitocorrupcao.com.br. No site é possível ler o regulamento completo do concurso e ter acesso ao formulário de inscrição, com todas as informações para participar do concurso.

“Queremos premiar, reconhecer e dar visibilidade para o trabalho de estudantes, acadêmicos e pesquisadores, jornalistas, empresas e empreendedores, e profissionais do Direito e da Tecnologia que apresentarem teses, protótipos, reportagens, experiências e soluções práticas para a questão da corrupção no Brasil”, afirma o presidente do INAC e idealizador do prêmio, Roberto Livianu, procurador de Justiça criminal do Ministério Público do Estado de São Paulo. “O concurso pretende estimular o desenvolvimento e reconhecimento de projetos acadêmicos, aplicativos, reportagens investigativas e locais além de estudos de casos empresariais, contribuindo, assim, para a sensibilização, mobilização e a divulgação dos conceitos da política anticorrupção no país”.

Entre 2012 e 2022, o Brasil perdeu 5 pontos no Índice de Percepção da Corrupção, desenvolvido pela Transparência Internacional, e caiu nada menos que 25 posições. Saiu da 69ª para a 94ª colocação. Um desempenho ruim que coloca o Brasil abaixo da média global, abaixo da média regional para a América Latina e Caribe, abaixo da média dos países dos BRICS e ainda mais distante da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e do chamado G20, o grupo formado por 19 nações que têm as maiores economias do planeta e mais a União Europeia.

“Apesar desse retrato”, ressalta Roberto Livianu, “muita gente no Brasil trabalha para enfrentar e combater essa prática que tanto mal causa ao país, à democracia, à segurança, à justiça social e à economia”. Para ele, o Prêmio Não Aceito Corrupção “é uma forma de reconhecer esse esforço e sensibilizar e mobilizar todo o país a embarcar nessa causa”.

Nomes como Caio Túlio Costa, Eugênio Bucci, Filippe Vaz, Katia Brembatti, Maria Tereza Sadek e Merval Pereira, entre outros, irão compor o Comitê Estratégico da premiação.

A seguir, os detalhes de cada categoria e a quem elas se destinam:

  1. Academia: projetos acadêmicos, estudos de caso, pesquisas e papers produzidos por estudantes de graduação e pós-graduação, sobre conceitos e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG (práticas de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa) ao combate à corrupção em geral.
  2. Tecnologia e Inovação: projetos de soluções tecnológicas, produzidos por estudantes de graduação e pós-graduação – incluindo versões executáveis finalizadas, demonstração (demos), protótipos de aplicativos móveis ou plataformas web que contribuam para a sensibilização, mobilização e divulgação dos conceitos e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG ao combate à corrupção em geral.
  3. Governança Corporativa: boas práticas nos setores público e privado, com ênfase especial na governança corporativa que promova especialmente a inclusão social e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG ao combate à corrupção em geral.
  4. Experiência Profissional: categoria dedicada a profissionais do Direito, das universidades, gestores públicos e privados e empreendedores, com ideias inovadoras para prevenção e combate à corrupção a partir da experiência profissional nos diversos campos de atuação e soluções práticas relacionadas à transparência, integridade, compliance e ESG ao combate à corrupção em geral.
  5. Jornalismo Investigativo: reportagens produzidas e publicadas em veículos de imprensa no Brasil (mídia escrita impressa ou online, áudio, vídeo ou fotografia), que desvendem casos de corrupção no país em âmbito municipal, estadual ou nacional.
  6. Comunicação Local: conteúdos produzidos por comunicadores e veículos de circulação local e regional, que desvendem casos de corrupção em âmbito local/regional.

Serão premiados também:

Grande Prêmio: Vencedor dos Vencedores dentre as 6 categorias.

Menção honrosa ao Esporte: Destaque à atleta de qualquer categoria esportiva, clube esportivo ou empresa de âmbito esportivo, ou bom exemplo no campo esportivo, que se destaque pela integridade de suas ações e práticas.

Menção honrosa Internacional: Será dada aos profissionais e estudantes de destaque nos países de língua portuguesa, visando o combate a corrupção no Brasil.

Abaixo, o regulamento completo e o formulário de inscrição:

https://premionaoaceitocorrupcao.com.br

Ganhadores da edição anterior (2022) do Prêmio Não Aceito Corrupção.

E-book com os 12 trabalhos premiados: https://forms.gle/MPP45AMsP9CXKjmR8

Sobre o INAC:

O Instituto Não Aceito Corrupção (INAC) é uma associação civil, nacional e apartidária, sem fins econômicos, fundada em 2015. Com atuação em quatro frentes: pesquisa, políticas públicas, educação e mobilização da sociedade utiliza dados concretos para realizar discussão profunda, crítica e qualificada de leis e projetos de lei, de modo a contribuir para a edificação e aprimoramento de regras eficientes no enfrentamento do mau uso dos recursos públicos.