A ação faz parte do Programa ExpandTPT da Rede TB do Ministério da Saúde
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou o workshop “Tuberculose latente: o que você precisa saber na APS”. A programação foi realizada, na terça-feira (26/09) na sala de videoconferência do órgão.
O treinamento faz parte do Programa ExpandTPT do Ministério da Saúde, e ocorre por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose do Amazonas (PECT-AM) da FVS-RCP e do Núcleo de Controle da Tuberculose da Semsa-Manaus. O objetivo é capacitar os profissionais de saúde médicos, enfermeiros e farmacêuticos na identificação de contatos no diagnóstico e no tratamento da doença.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou que faz parte do planejamento estratégico institucional expandir cada vez mais informações para os profissionais e a população sobre tuberculose latente.
“Para este tipo de tuberculose tem tratamento específico com tempo menor de administração das doses, o que é um fator importante para adesão e conclusão ao tratamento da doença”, reforçou a diretora da FVS-RCP, Tatyana.
Segundo a coordenadora do PECT-AM, Lara Bezerra, o treinamento realizado é de suma importância para investigação da Tuberculose Latente, desde a identificação dos grupos com maiores risco de adoecimento, avaliação, diagnóstico e tratamento preventivo da Tuberculose, sendo estratégia prioritária para eliminação da doença como um problema de saúde pública.
“Essa capacitação vai fortalecer ainda mais a investigação de contatos que estão nas unidades de saúde, onde a atenção primária faz esse diagnóstico, tratamento e acompanhamento. Por isso, cada profissional precisa estar alinhado com as recomendações sobre a tuberculose latente “, enfatizou Lara.
Dinah Cordeiro, coordenadora local do Programa ExpandTPT em Manaus e apoiadora técnica do Núcleo da Tuberculose da Semsa Manaus, destacou que as ações que são desenvolvidas pelo programa foram desenvolvidas em Manaus pelo avanço de como a doença é tratada pelas unidades de saúde responsáveis e que as experiências exitosas possam alcançar o Brasil todo.
“É fundamental essa parceria entre os órgãos responsáveis pelo combate à tuberculose, porque estamos trabalhando estratégias para a eliminação da doença como problema de saúde pública. E Manaus está sendo cidade piloto das ações propostas pelo programa, para assim futuramente ser escalonado para todo o país”, disse Dinah.
Participaram do workshop profissionais de saúde das Unidades de Saúde da Família (USF) do Distrito de Saúde Oeste: USF Deodato de Miranda Leão, USF Luiz Montenegro e USF Vila da Prata. As unidades de saúde foram selecionadas a partir das ações que são realizadas frente ao contato com pessoas acometidas com a doença.
Tuberculose Latente
Segundo as autoridades de saúde, cerca de 25% da população é infectada pelo Mycobacterium tuberculosis, são aquelas pessoas que em algum momento foram infectadas pelo M. tuberculosis, mas não manifestam sinais e sintomas da doença.
Os grupos com maiores riscos de adoecimento são os contatos dos casos de Tuberculose, população vivendo com HIV/AIDS e imunudeprimidos.
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