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Estiagem causa morte de peixes, peixe-boi e botos no interior do AM

Vídeos mostram várias espécies de peixes mortas no Lago do Piranha, em Manacapuru

Vídeos que circulam nas redes sociais, na terça-feira (26), mostram várias espécies de peixes mortas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Lago do Piranha, que fica margem esquerda do Rio Solimões no município de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). A situação é atribuida à vazante no estado.

As imagens mostram uma expressiva quantidade de peixes mortos boiando à beira do rio Solimões. Segundo especialistas, o baixo nível do rio e a alta temperatura da água nesse período do ano, verão amazônico, causa a mortandade.

A situação afeta os moradores da RDS que usam a água do lago. Além do forte odor, a água fica imprópria para o consumo devido a presença dos animais em decomposição.

Ao G1, mestre em engenharia de pesca César Augusto Lima Ferreira explicou que a diminuição da coluna d’água – quantidade de água que um determinado local pode “suportar” – altera a química da água, contribuindo para a morte dos animais.

Além da morte do animais, as cidades afetadas pela estiagem também enfrentam desabastecimento de alimentos e problemas de acesso a água potável.

Outras situações na vazante
No dia 11 deste mês, moradores de Autazes encontraram dezenas de peixes mortos em um lago do município.

Na semana passada, houve o registro da morte de um peixe-boi em Tefé. Depois disso, botos começaram a aparecer  nos bancos de areia formados no rio pela seca. Fotos compartilhadas mostram os animais sendo consumidos por urubus.

Em agosto, moradores de uma comunidade de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus) gravaram vídeos mostrando peixes mortos em um igarapé.

Com informações do Toda Hora.