Foram 48 jogos disputados na Austrália e na Nova Zelândia, desde o dia 20 de julho até 3 de agosto. Ao final desse período, 16 seleções se classificaram, e outras 16 voltaram para a casa. Entre elas, favoritas como Alemanha e Canadá e – tristemente – a Seleção Brasileira.
Se por um lado ainda não é possível dizer quem será a campeã da Copa, por outro já se pode cravar que essa é uma Copa das surpresas. Seja com relação aos times, seja em atuações individuais. Isso pode ser visto em números, através de um levantamento do serviço de notícias Flashscore. A cada jogo, usando uma métrica de desempenho por posição, o Flashscore atribuiu notas a cada jogadora, de cada seleção. E, ao final da primeira fase, compilou as maiores pontuadoras.
Poder de fogo
O primeiro fator que chamou a atenção: várias notas altas foram para atacantes. Isso em parte pode ser explicado pela fragilidade de algumas equipes que jogam a fase de grupos, e tomam muitos gols. Uma artilheira experiente (e inclemente) pode pontuar bastante nessa situação, como foi o caso de James, da Inglaterra, Popp, da Alemanha, e Horan, dos EUA, todas com nota 8,2.
Porém, a maior nota entre as onze mais bem pontuadas foi uma surpresa do meio-campo (que, como diz a música, é o lugar dos craques): Teresa Abelleira, da Espanha, cravou uma nota 8.3. Substituta da contundida e premiada Alexia Putellas, Teresa vem cumprindo bem seu papel e é esperança de levar La Roja feminina ao título.
Forças divididas
Na seleção da primeira fase, também chamou a atenção a divisão de forças. As onze melhores jogadoras vieram de nove equipes diferentes. Isso mostra bem o equilíbrio entre as seleções e deixa em aberto o resultado final. Ainda há favoritas, como Inglaterra e Holanda, justamente os únicos países que colocaram duas representantes cada no time da primeira fase, mas a distância entre os times encurtou.
Se por um lado ataques ganham jogos, são as defesas que costumam ganhar campeonatos. Então, para especular quem subirá no degrau mais alto do pódio, talvez se deva olhar para as defesas. Na primeira fase, as melhores defensoras vieram da Inglaterra, da Suécia e da surpreendente Colômbia. E a melhor goleira foi Rebecca Spencer, da Jamaica, que não tomou um gol sequer nos três primeiros jogos. Em um torneio de tiro curto, surpresas podem acontecer, como disputas de pênaltis decididas por um fio de cabelo. Mas talvez seja demais esperar que as jamaicanas levantem a taça. Resta ao menos o consolo de saber que o Brasil parou na melhor debaixo das traves.
Mais sobre o assunto pode ser lido aqui.
Sobre o Flashscore:
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