A Justiça da Catalunha encerrou a investigação sobre a denúncia contra o lateral-direito brasileiro Daniel Alves, e concluiu que existem provas suficientes de que ele tenha cometido “agressão sexual com acesso carnal” contra uma mulher de 23 anos na madrugada do dia 30 de dezembro, na boate Sutton, em Barcelona.
Se for considerado culpado, o jogador de 40 anos pode ficar preso por um período de oito a 10 anos. A Justiça também impôs o pagamento de € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima por danos morais e psicológicos, caso seja condenado.
O jogador foi intimado para comparecer perante a juíza Concepción Cantón na próxima quarta-feira (2), onde será formalmente notificado da acusação e terá uma última chance de se manifestar perante a magistrada. Promotoria e defesa também apresentarão argumentos sobre o caso.
Após a audiência, será determinada a data para o julgamento, que deve ocorrer entre o fim de 2023 e o início de 2024.
Daniel Alves está preso de forma preventiva desde o dia 20 de janeiro, sem possibilidade de pagar fiança. Desde então, o brasileiro teve três pedidos de liberdade negados, o último deles em junho.
O julgamento de Daniel Alves será um dos mais importantes do ano no futebol mundial. O resultado do processo pode ter um impacto significativo na carreira do jogador e na imagem do Barcelona.
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