O resultado do 2º trimestre é levemente menor que os 444 pontos no 1º trimestre deste ano, demonstrando que o otimismo com o início do governo Lula passou. Por outro lado, as viagens internacionais continuam sendo o principal motor das menções à economia brasileira –sejam elas positivas (a maioria) ou negativas.
O levantamento foi feito pelo Radar +55, hub de inovação do Grupo BCW, que analisou 277 reportagens em veículos de 7 países: Alemanha (Spiegel), Argentina (Clarín e La Nación), China (Global Times), Estados Unidos (The Washington Post, The Wall Street Journal e The New York Times), França (Le Monde), Inglaterra (The Economist) e México (El Universal). Eis a íntegra (920 KB).
Segundo o levantamento, as dezenas de críticas feitas pelo governo e por aliados de Lula ao presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, assim como no 1º trimestre, ainda pesam negativamente na cobertura de veículos estrangeiros. “Houve intensificação nas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, antes e depois da decisão do Copom em manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. Além de Lula, Haddad [Fazenda] e Simone Tebet [Planejamento] passaram a expressar suas discordâncias publicamente, o que reverberou na imprensa estrangeira”, diz o estudo.
Quanto ao teor das reportagens publicadas no período, 65% tiveram tom positivo e outras 35%, negativo. O resultado foi melhor na França, Alemanha e China, cujos veículos analisados falaram positivamente da economia brasileira em 100% dos textos analisados.
De Poder360.
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