A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, nesta segunda-feira 12, que os planos de saúde individuais e familiares terão um reajuste máximo de 9,63% no país. O percentual é válido para o período de maio de 2023 a abril de 2024.
Nos casos aniversário (ou seja, mês de contratação) em maio, junho e julho, a cobrança será retroativa. De acordo com a agência, o teto do reajuste foi apreciado pelo Ministério da Fazenda e vai ser aplicado aos planos contratados a partir de janeiro de 1999. Segundo dados da ANS, o percentual é aplicável a contratos de quase 8 milhões de beneficiários, representando cerca de 16% dos 50,6 milhões de consumidores de planos de saúde no país.
O reajuste anunciado hoje é menor do que o do ano passado, quando ficou em 15,5%. À época, foi o maior reajuste da série histórica. Com exceção de 2021, período imediatamente posterior ao início da pandemia de Covid-19, quando houve diminuição de 8,19%, os ajustes vêm sendo positivos.
Em 2022, o prejuízo operacional do setor ficou em 11,5 bilhões de reais. Por outro lado, as desonerações tributárias concedidas a operadoras de plano de saúde somaram, no primeiro trimestre de 2023, 799 milhões de reais, segundo a Receita Federal.
Observatório Manaus.
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