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Manaus

Escolas de Manaus recebem selo do projeto ‘Juntos pela Vida’ do Ministério Público

Dezoito unidades de ensino da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), receberam o selo do projeto “Juntos pela vida”, nesta terça-feira, 6/6, promovido pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), em parceria com os centros de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAO-IJ) e da Cidadania (CAO-PDC). A solenidade ocorreu no auditório Carlos Alberto Bandeira, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, bairro Nova Esperança, zona Oeste.

O evento concedeu o selo “Juntos pela Vida” às escolas que alcançaram o percentual mínimo de 80% do corpo discente vacinado contra a Covid-19. E, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), esse documento contribui com o controle do esquema vacinal na rede municipal de ensino, deixando o ambiente mais seguro. No total, foram beneficiados 1.860 alunos da rede municipal.

A Semed e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), desde 2019, unem esforços para ampliar a cobertura vacinal em Manaus. Com a Portaria conjunta nº 144/2019, alterada pela Portaria nº 0323/2022, é exigida a Declaração de Cartão de Vacina atualizada anualmente, documento analisado a partir da verificação do registro das vacinas preconizadas pelo PNI.

Para a secretária da Semed, Dulce Almeida, o selo é uma conquista muito grande, o que mostra todo o trabalho realizado pela pasta, inclusive com a adesão de boa parte da zona rural.

“O processo de educação das crianças passa pela situação da saúde. É muito importante essa força do Ministério Público, junto às nossas escolas. Hoje, de 20 unidades de ensino premiadas, 18 são escolas municipais e a maioria da zona rural, sem dúvida um avanço muito grande. Nós já estamos com o compromisso para o segundo semestre de avançar em, ao menos, 200 escolas da periferia, porque isso, com certeza, vai ajudar muito no rendimento das nossas crianças”, citou.

De acordo com a procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Promotores do Cidadão (CAOPDC), Delisa Ferreira, o projeto alcançou a meta da vacinação, mas, principalmente, a conscientização de todos os envolvidos na rede de ensino.

“O objetivo é que as escolas tivessem o número de alunos com a vacinação da PNI completa e, depois, nós incluímos também a Covid-19. A meta era exatamente fazer com que os pais se conscientizassem, assim como a comunidade escolar da necessidade de se vacinar para o ambiente ficar cada vez mais seguro. Esse projeto tem muitas nuances e desafios, mas com a união do Ministério Público, Semed, Semsa e Secretaria Estadual de Educação, nós estamos conseguindo implementar e conseguir bons resultados”, salientou.

A escola indígena municipal Arú Waimī, às margens do rio Negro, na comunidade indígena Terra Preta, zona ribeirinha, que atende alunos das etnias baré, tukano, dessana e baniwa, foi uma das unidades de ensino premiadas. Para a professora indígena, Rosa Fernandes Yarumare, da etnia Baré, a vacinação envolveu toda a escola e a comunidade em geral.

“É um prazer receber esse selo. É um dia muito importante para a comunidade da nossa escola indígena, sendo a primeira a receber esse selo pelo Ministério Público. É uma vida que está sendo salva, se pensar que a vacinação é uma coisa muito importante para as pessoas. Temos que levar isso a sério, porque isso não é brincadeira, porque a nossa vida, dos alunos e do povo brasileiro estão em jogo”, ressaltou.